👋 Boas-vindas às novas 1.323 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 80.235 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs! Hoje, vamos começar diferente nossa conversa (e com um spoiler pra vocês).

Nós acabamos de bater 80.000 leitores…

Oitenta.

Mil.

UAU.

Há 2 meses, na edição de 01/julho, tínhamos acabado de bater 50.000 leitores…

Eu, você e todos os outros leitores estamos construindo aqui no the jobs, juntos, a maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil — e, se bobear, do mundo.

O primeiro spoiler que vamos deixar é o seguinte: milhares de vocês, leitores, estão pedindo por algo “a mais do que só a newsletter”…

(Principalmente quando falamos de ordenar e exemplificar melhor o conteúdo do the jobs…)

E vai rolar. 😉 

Mais spoilers só na próxima semana…

Agora sim, começamos o nosso 1:1 semanal:

Eu já falei inúmeras vezes por aqui e continuarei falando: quando escrevemos sobre liderança, não estamos escrevendo somente para quem é atualmente gestor ou gestora — liderança é sobre, antes de tudo, liderança de si mesmo.

Liderança não tem nada a ver com a sua posição hierárquica (vale assistir a esse vídeo, se você ainda não conhecia). Liderança de si mesmo, para depois falar sobre liderança de projetos e ainda depois liderança de pessoas.

Esse recado já foi repetido por aqui e continuará sendo, mas acredito que a edição de hoje vai ser ainda mais útil, porque ela iniciará um assunto que precisamos abordar mais por aqui:

Como “liderar” a sua relação com seu líder.

Para começarmos a comprovar, cada vez mais, que liderança não tem nada a ver com sua posição hierárquica — e sim com a sua postura e atitude.

Mas, antes, duas coisas rápidas: 1) a frase da semana e 2) o espaço para você deixar seus desafios e respondermos nas próximas edições.

Prepare seu print, porque a frase de hoje é um “delicado tapa de luvas”. risos.

Para aproveitar a edição de hoje, talvez você tenha que enfrentar um certo medo de conversas não tão comuns.

Não se esqueça de postar marcando @thejobs.cc e @digoplemos.

Mentoria por e-mail

Clique no botão abaixo para deixar a sua pergunta e desafio atual para os nossos mentores, que são líderes em algumas das maiores startups e empresas do Brasil — como iFood, Amazon, Heineken, BTG Pactual e Daki.

Nosso time de mentores selecionará os melhores desafios (e os que mais se repetem).

Recebemos literalmente centenas de desafios por semana, então seja assertivo/a no seu desafio para ele ficar claro o suficiente para ajudarmos! 😉

escrito por @digoplemos

Como transformar a sua relação com seu líder

Alguns de nós seremos gestores formais — outros já são.

Muitos outros de nós já têm e continuarão tendo gestores formais.

Infelizmente, a realidade é que a maioria das pessoas faz um trabalho ruim ao tentar extrair o máximo do nosso gestor. As pessoas não aproveitam bem seus gestores e líderes.

• Falo isso por observação e experiência própria, além de conversas com muitos outros líderes — mas estou disposto a mudar de opinião se apresentados novos fatos. risos.

Então, hoje, vamos mergulhar em alguns dos principais detalhes dessa relação de trabalho, que é super importante, e parar de tolerar uma gestão medíocre (ou uma postura medíocre com relação aos nossos gestores).

O lugar ideal pra começar é “como enxergamos nossos gestores” — principalmente o que eles não são.

A primeira interpretação é que é comum pensarmos nos nossos gestores como carrascos. Algo como: “Se meu gestor me pegar fazendo <algo que ele desaprove>, ele vai me demitir!”

Nesse jeito de pensar, o gestor é visto como um fiscal de regras, julgando cada deslize ou erro que você pode (e vai) cometer. O sentimento que se destaca aqui é o medo.

A segunda interpretação é que é comum pensar no gestor como o salvador da pátria. Algo como: “Meu gestor vai me defender de <pessoas que estão contra mim> e lutar para que eu seja promovido!”

Nesse jeito, o gestor assume a sua causa e cuida dos seus sonhos. Consequentemente, o sentimento que prevalece aqui é a expectativa.

Vamos questionar essas interpretações.

É fácil entender por que acreditamos nisso. A relação gestor-colaborador tem um desequilíbrio de poder: os gestores podem nos demitir ou promover com muito mais facilidade do que nós podemos fazer o mesmo com eles, certo?

Por isso, acabamos acreditando que os gestores têm uma “vantagem”, e, inconscientemente, nós fazemos com que eles sejam os protagonistas na história da nossa ascensão profissional.

Pode ser que seu gestor não te entenda, que tenha ignorado seu bom trabalho, ou que esteja pegando no seu pé por algo trivial… Pode ser, mesmo!

Mas nunca entregue seu poder fazendo da sua carreira um reflexo do que o que seu gestor pensa! Essa é a frase “mais coach” que você vai ler aqui na história do the jobs, mas a verdade é que você é o protagonista da sua jornada profissional — essa é a peça que, se bem encaixada, vai transformar a sua relação com seu gestor.

Essa é uma frase que sempre falei para todos os alunos que já tive (e todos sempre me agradeceram por isso):

Mesmo quando seu instinto disser que a “culpa” é do seu gestor, segure esse impulso. Confia.

Se a sua relação com seu gestor estiver ruim, existem algumas coisas que você pode fazer.

Quero te convidar a ler o restante desse texto como se realmente estivéssemos em um 1:1, em uma conversa que precisa ser prática e aplicada ao dia a dia.

Esses 7 fatores serão úteis tanto para liderados como para líderes. Faça seu checklist:

• 1) Entenda como é uma boa relação.

  Faça sua pesquisa. Converse com amigos. Escreva as qualidades que você busca. Pode ser uma resposta pra você e outra pra mim, mas você precisa saber o que buscar — caso contrário, nada será suficiente.

• 2) Descreva ao seu gestor a relação que você deseja.

  Traga sua visão no próximo 1:1. Veja se seu gestor concorda. Minha sugestão é “jogar a culpa no the jobs”. risos. Fale que acompanha uma newsletter, que está buscando melhorar essa relação e que quer ouvir a opinião do seu gestor e aprender com ele.

  Esse é um hack subaproveitado: em vez de perguntar a opinião diretamente, faça isso pedindo conselhos e peça ajuda Isso coloca as pessoas em um “mini pedestal temporário” e na posição mais alta de te ajudar (coisa que praticamente todo mundo gosta). Use a psicologia a seu favor.

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