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Como ter o maior "senso de dono" da sua empresa
Chegou mais uma edição do seu 1:1 favorito! 😉
Na última edição, falamos sobre “como ser um profissional acima da média”, uma pessoa de alta performance.
87% de vocês optaram por continuar esse tema nessa edição, entrando a fundo em “como ser a pessoa com o maior senso de dono da empresa”.
É muito provável que, nesse exato momento, você esteja se perguntando “Como eu faço tal pessoa pensar como eu?” e “Como posso motivar ela a fazer isso melhor?” — ou alguém está se perguntando isso pensando em você.
Pode ter certeza disso.
Eu sei que “você precisa pensar como dono” é mais um daqueles clichês do mundo profissional.
Mas não é por ser um clichê que não exista verdade ou aprendizados por trás…
Talvez, ao ler o título dessa edição, você tenha imaginado um conteúdo do tipo “não espere te mandarem fazer as coisas”, “assuma mais a responsabilidade”, “leve uma solução quando for falar de problemas” ou até “seja uma pessoa proativa”, junto com todos os outros conselhos rasos que existem por aí na internet…
Mas vamos muito além disso.
Hoje, vamos conversar sobre 7 principais atitudes (muito além do clichê) para você se tornar cada vez mais uma pessoa com senso de dono — ou, se for o caso, para você estimular o senso de dono nas pessoas da sua equipe.
E, aproveitando o tema, nós também vamos falar sobre 4 coisas que você pode fazer se estiver buscando uma promoção.
Vai ser um conteúdo provocador — então, prepare-se. Here we go.
Antes de falarmos sobre como o senso de dono se traduz na vida real, tenho algumas provocações iniciais e uma história real pra te contar.
Você provavelmente já ouviu a expressão “se você quer algo feito, faça você mesmo”, certo?
Talvez já tenha até falado isso em algum momento.
Quando alguém fala isso, é porque sente que as pessoas à sua volta não têm o mesmo comprometimento.
No caso, podemos chamar isso também de “senso de dono”, porque “o dono” é quem, em uma situação comum, tem maior interesse em “fazer muito bem feito”.
Mas a primeira provocação aqui é que ninguém tem a obrigação de “ter o sentimento de dono”. Não é pra todo mundo.
Quem precisa ter o sentimento de dono é quem tem a ambição de crescer — e nós acreditamos que você, só pelo fato de estar aqui, é uma dessas pessoas.
Uma outra provocação é que precisamos entender que estamos falando de colaboradores terem senso de dono, mas não serem realmente os donos.
Os incentivos são diferentes de um dono para um colaborador.
Todo mundo que tem um trabalho hoje já viu isso acontecer:
O dono quer o que é melhor pra empresa — e o que vai trazer mais dinheiro para a empresa.
O “colaborador comum” (estou generalizando propositalmente aqui) quer o que vai gerar uma melhor imagem para ele/a — e não necessariamente o que vai trazer mais dinheiro para a empresa.
Mas o “colaborador comum” não percebe que, no longo prazo, essa atitude pode dificultar — e muito — o seu crescimento.
O desalinhamento de incentivos dificulta as coisas.
E eu estou escrevendo isso, porque você precisa saber que existe a chance de você ter uma baita postura de dono, um senso de comprometimento absurdo e, mesmo assim, não ver a reciprocidade disso acontecer pelo fato dos incentivos estarem desalinhados.
Depende também de quem está à frente da empresa ou do seu time.
Vou te contar uma história bem rápida sobre isso.