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- 19/08/2024
19/08/2024
Fala, Jobs.
Chegou a hora do nosso 1:1 semanal. 😉
Estou escrevendo essa edição do hospital com uma mão enquanto aguardo uma cirurgia para colocar placas e parafusos no punho esquerdo — acidente de futebol.
Trinquei o punho da mão direita também, mas cirurgia mesmo vai ser só na mão esquerda. Dá pra fazer a imagem aí de me ver digitando catando tecla atrás de tecla como uma galinha ciscando milho? risos.
Por isso, pensei em escrever sobre resiliência, porque é o que vou precisar nos próximos meses — faz parte.
Inclusive, vale começar com uma recomendação bem curiosa de uma documentário na Netflix chamado “O Método de Stutz”.
O documentário mostra as ferramentas desenvolvidas por Phil Stutz com o ator Jonah Hill, permitindo que um público mais amplo as conheça e, assim, melhore sua qualidade de vida.
Phil é um psiquiatra cujos métodos são bastante inovadores e diferenciados. Ao contrário da abordagem tradicional, em que o terapeuta geralmente adota uma postura mais passiva, Stutz segue um caminho diferente. Ele é um terapeuta ativo, que oferece conselhos diretos e sugere ações práticas.
Stutz apresenta estratégias concretas para transformar a vida cotidiana, utilizando técnicas como exercícios de visualização e o uso de cartões. Ele acredita que, ao simplificar conceitos complexos, consegue criar uma conexão mais próxima e significativa entre o terapeuta e o paciente, encurtando a distância entre eles.
Vale muito assistir, porque traz ótimas provocações — e uma delas que se conecta com o assunto de hoje é a seguinte:
Os 3 aspectos imutáveis da realidade sobre os quais ele embasa seu trabalho: dor, incertezas e trabalho e dedicação constantes.
No meu caso, um pouquinho mais de dor… 😅
Então, para a edição de hoje, vamos fala sobre 3 histórias reais de resiliência: uma história de uma das maiores empresas do mundo; uma história de uma ultramaratonista; e uma história de um dos mentores do the jobs.
Mas antes…
3 grandes aulas de resiliência
História #1
Vamos começar com uma BAITA aula que veio de uma empresa — e depois vou compartilhar um exemplo que vem de uma pessoa (mas aqui vou compartilhar um podcast, pra não deixar o texto muito grande).
Vamos falar da empresa.
É a Netflix.
Eu já comentei desse case aqui antes, mas impossível falar de resiliência e não trazê-lo de novo.
A Netflix criou, há mais de 10 anos, um negócio chamado Chaos Monkey (macaco do caos).
Vou explicar do jeito mais fácil possível:
Eles criaram uma ferramenta para testar a robustez do próprio sistema. Essa ferramenta imprevisivelmente gera problemas no código da Netflix e faz com que seus engenheiros de software e dados tenham que rapidamente consertar o problema.
Tudo isso com um único intuito: tornar sua infraestrutura cada vez melhor.
Ou seja, eles criaram uma ferramenta pra atrapalhar a eles mesmos, para que aprendam a resolver problemas rápidos.
Vou resumir de um jeito ainda mais simples:
Imagine que você tem uma caixa cheia de Legos no seu quarto e seu desafio é montar várias torres de Lego bem altas.
Imagine que existe um “macaquinho do mal” que entra escondido no seu quarto e dá uma empurrada nas torres de Lego pra elas caírem.
É como se fosse um jogo pro macaquinho ver se sua torre consegue ficar de pé mesmo se for “testada”.
Mas o tchan é que o macaquinho não é do mal. Ele não quer quebrar sua torre ou ser maldoso… Ele só quer te ajudar a se tornar um “construtor de torres” melhor.
Quando o macaquinho empurra sua sua torre, você aprende como deixar ela mais estável e forte — seja adicionando mais blocos na parte de baixo da torre ou de outro jeito.
Isso é o que o Chaos Monkey da Netflix faz: aumenta a resiliência da própria empresa.
Assim como as ações do macaquinho ensinam você a se preparar para desafios e imprevistos, o Chaos Monkey faz o mesmo para a infraestrutura da Netflix.
A única diferença é que isso é feito de propósito pela Netflix.
Eles querem garantir que, se algo sair errado no mundo real, eles conseguem resolver rapidamente e tudo vai continuar rodando tranquilo.
Esse é o melhor jeito que a Netflix arranjou pra encontrar pontos fracos no seu sistema e, consequentemente, melhorá-los.
Antes de pensar em como podemos traduzir isso para as nossas vidas, quero compartilhar outro exemplo — dessa vez de uma pessoa, não de uma empresa.
História #2
Antes de pular para a próxima parte, tem também a aula de resiliência de uma pessoa incomum chamada Amelia Boone.
Talvez você não a conheça, mas ela é uma atleta absurdamente qualificada.
Ela é ultra maratonista (ultra maratonas têm mais de 100km de distância, ok?), já teve mais de 50 pódios e dezenas de vitórias.
E mais, ela fez tudo isso enquanto também era uma advogada em uma empresa que você deve conhecer, chamada Apple.
“Não pode ser” também passou pela minha cabeça, mas é isso que você vai ver nesse podcast com o título “Aprendendo a sofrer”.
1h de conversa e você ainda vai treinar bem o inglês. Pode confiar, é mais uma AULA de resiliência.
História #3
O Vlad Silvano Jr. é Head de Expansão Comercial do iFood e também um dos mentores aqui do the jobs tem uma baita história.
Ele compartilhou com a gente. Vou trazer aqui para vocês a história contada com ele. Depois, fizemos uma pergunta para ele. A resposta dela também é ouro. Vamos lá.
Ops. Para continuar lendo essa história, você precisa se tornar assinante do the jobs. Já somos milhares de futuros&novos líderes dentro dessa comunidade.
Uma coisa nós conseguimos garantir: você vai desejar ter assinado antes (e que vamos concorrer ao prêmio de “melhor investimento da sua carreira”). risos.