a edição da sorte 🍀

👋 Boas-vindas às novas 1.049 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 83.694 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs!

Chegou o momento do nosso 1:1 favorito — ou, como a Daniela (nossa leitora e assinante) diz: “hora da mentoria por email”. 😉 

Das últimas 4 edições, conversamos em 3 delas sobre uma postura de liderados para líderes. Hoje, vamos com uma provocação mais abrangente sobre a nossa postura profissional (e também pessoal) que pode acender algumas luzes por aí no seu radar…

Recomendação: leia o assunto de hoje como se você estivesse com um detector de metais na mão (igual esse da imagem abaixo, já falei sobre essa analogia antes aqui). Seu objetivo é enxergar “onde tem metal”, ou seja, onde tem a maior oportunidade de desenvolvimento.

Vamos nessa?

A habilidade mais importante de todas.

Pelo menos para quem lê essa newsletter, essa é a habilidade mais importante de todas: conseguir traduzir as práticas daqui para o seu dia a dia.

Nas últimas semanas, entrevistamos algumas dezenas de leitores (e ainda conversaremos com muito mais) e estão sendo conversas muito sinceras para falar sobre possíveis novidades que teremos no the jobs daqui pra frente.

Uma das perguntas que estamos fazendo — e que queremos ouvir de todos vocês também — é a seguinte:

Você consegue aplicar os aprendizados do the jobs para o seu dia a dia?

Ao clicar em uma resposta, dá pra escrever um comentário e aprofundar ;)

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(Ao votar em uma opção, você pode escrever um comentário. Conte seu caso pra gente!)

Prepare seu print…

Pra onde você está mirando? 🎯👀

APRESENTADO POR INSIDER

E se a gente falasse “corporativês” na vida real?

Sabemos que o mundo corporativo tem seu próprio vocabulário, dinâmica, e até um cansaço bem característico.

Por isso, na vida fora do trabalho, nada melhor do que deixar o seu lado corporativo descansar para que seu único compromisso seja:

🛋️ Ficar em casa, vestir aquele look comfy e maratonar suas séries favoritas.

Uma roupa macia, cheirosa e fresquinha, que te faz se sentir bem-vestido mesmo no conforto da sala, é capaz de fazer todo o estresse do dia a dia desaparecer.

A semana só está começando e sabemos que você vai dar o seu melhor, mas quando a sexta-feira chegar, a dica é garantir um dos kits da Insider e focar em ser sua maior prioridade. Tem opção para sair, para treinar e para ficar em casa.

Aproveita que tem 15% OFF no cupom JOBS15 e escolhe aqui a sua combinação ideal pra chegar ASAP (as soon as possible). risos. O melhor é que, se resolver sair, o mesmo look serve. 😌

escrito por @digoplemos

Sorte está mais no nosso controle do que pensamos

Oscars 2024 GIF by The Academy Awards

Antes de escrever o the jobs, eu escrevia uma newsletter própria na qual compartilhava aprendizados que eu tinha ao longo das minhas semanas, no trabalho, em conversas e em estudos…

Nos últimos dias, retomei algumas dessas leituras e uma delas me chamou bastante a atenção, porque é um assunto que traz boas provocações.

E boas provocações estão no playbook do the jobs — fazem parte do nosso jeito de ser.

A provocação: nós conseguimos proativamente aumentar a nossa sorte.

A sorte, de início, parece aleatória. Mas, hoje, vamos falar sobre como ela também não é tão aleatória quanto muitas vezes percebemos.

Na verdade, dá pra intencionalmente “aumentar a chance de ter sorte”.

Eu sei que parece estranho, mas é uma provocação importante para o nosso desenvolvimento profissional. E essas provocações vêm de 2 pessoas super distintas, mas que merecem nosso respeito e atenção:

  • (i) Sam Altman, fundador da OpenAI (empresa dona do ChatGPT);

  • (ii) Dr. James Austin, um renomado médico neurologista.

Considere essa ideia:

“A superfície da sorte aumenta se você tiver mais tentativas, se você estiver bem posicionado, se tiver um horizonte de tempo longo, se tiver acesso a uma rede de pessoas de sucesso, e misturar curiosidade, energia e integridade.”

Faz sentido, né?

Essa é a provocação do Sam Altman. Ele tem uma frase legal sobre a sorte: “dê a si mesmo muitas chances pra ter sorte”.

Ele fala sobre como a sorte não é uma variável independente.

A sorte é uma variável que aumenta com mais superfície (superfície aqui é: conhecer mais pessoas, fazer mais conexões entre novas ideias, aprender padrões, etc).

Além do Sam Altman — e bem antes dele ter falado algo — em 1978, o Dr. James Austin publicou um livro chamado Chase, Chance, & Creativity: The Lucky Art of Novelty. Nesse livro, ele propôs que existem quatro tipos de sorte:

  1. Sorte Cega

  2. Sorte do Movimento

  3. Sorte da Consciência

  4. Sorte da Singularidade

Vou entrar em mais detalhes aqui pra deixar claro como a gente pode pensar sobre cada um desses tipos de sorte:

1: Sorte Cega

É o tipo de sorte completamente aleatória. Não requer qualquer esforço da sua parte. Inclui:

  • Onde você nasceu.

  • Quem são seus pais.

  • As circunstâncias básicas da sua vida.

  • "Ações de Deus" (eventos totalmente imprevisíveis).

Um exemplo é ganhar na loteria.

Fui pesquisar um pouco mais sobre e encontrei a história de um empresário chamado James Goldsmith.

Ele tinha uma rede de supermercados que estava indo à falência e, logo no último dia que ele tinha para pagar suas dívidas (e ele não tinha o dinheiro), os bancos entraram em greve por 2 semanas.

2 semanas foram tempo suficiente pra ele juntar o dinheiro que precisava para pagar o banco.

Essa sorte está totalmente fora do nosso controle, são os eventos aleatórios que o universo traz até você.

2: Sorte do Movimento

Aqui, algo foi adicionado ao fator sorte: o movimento.

É a sorte que vem da sua ação. Quanto mais você se movimenta, mais “colisões” acontecem e, como resultado, mais eventos "sortudos" podem ocorrer.

Um exemplo que pode acontecer com você é começar um novo trabalho no qual você diz sim para múltiplas oportunidades, conhece pessoas, faz conexões. Um dia, duas pessoas que você conectou começam um negócio e essas pessoas querem que você trabalhe junto com elas — aí o negócio decola e acaba gerando milhões. Suas ações simples lá no começo criaram essa oportunidade mais "sortuda".

Um outro belo exemplo disso é o Arnold Schwarzenegger.

Ele nasceu em um vilarejo na Áustria, se tornou a maior autoridade mundial de bodybuilding, depois um dos maiores atores da história e depois o governador em um país que não é seu país de origem.

Ele aumentou significativamente sua superfície de sorte se expondo, e ele conta isso na minissérie Arnold no Netflix — aliás, sua percepção sobre ele só vai melhorar.

3: Sorte da Consciência (ou da Preparação)

Aqui, sim, entra a frase clichê de “sorte é quando o preparo encontra a oportunidade”. 

Esse tipo de sorte aparece como uma oportunidade que só alguém com olhos atentos (ou um conhecimento específico) vai reconhecer.

É o resultado de ser uma pessoa intencional em áreas específicas da sua vida.

Um belo exemplo disso é o do Robinson Shiba, fundador do China in Box. Ele era dentista, com um perfil empreendedor, e foi em uma viagem para os Estados Unidos, onde viu o sucesso das comidas chinesas em caixinhas.

Voltou para o Brasil, viu que não tinha nada igual e saiu aprendendo tudo que podia sobre o tema. Não só aprendeu, como saiu executando tudo.

O resultado? Centenas de franquias.

Outro exemplo que estamos vendo acontecer bastante atualmente: você é um empreendedor que percebe o ritmo acelerado com que a IA generativa está evoluindo. Com sua experiência no espaço dos NFTs, você antecipa o potencial de criar imagens de perfil com IA e constrói um aplicativo, lucrando milhões. Sua "sorte" aqui vem do seu preparo.

4: Sorte da Singularidade (ou da Personalidade).

Aqui, a sorte encontra você por quem você é. É a sorte que vem da sua singularidade — hobbies, comportamentos ou interesses excêntricos — que te destacam dos demais.

É quando você é autêntico e persegue o que realmente te intriga, o que ressoa com os outros, atraindo oportunidades únicas.

Um exemplo é o que aconteceu comigo: o fato de eu ser uma pessoa que estuda muito e gosta de falar sobre desenvolvimento pessoal e profissional (que vai de escrever uma newsletter própria há quase 200 semanas até a fazer uma pós graduação em Neurociência aplicada à Educação, mesmo me formando em Marketing) me abriu portas para começar a escrever o the jobs — porque isso é algo que tenho de singular.

Outro exemplo pode ser: anos mexendo com IA generativa antes que isso fosse tendência. Agora, fundadores de startups te chamam para projetos inovadores porque seu conhecimento é raro e valioso. Essa "sorte" vem ao seu encontro por conta da sua singularidade.

Enfim, todos esses. 4 tipos de sorte tendem a aparecer em fases da vida — não é regra, mas parecem ser alguns padrões:

  • Tipo 1: totalmente incontrolável.

  • Tipo 2: surge quando você começa a se mover e se esforçar, geralmente nos seus primeiros anos de carreira.

  • Tipo 3: aparece quando você ganha experiência e começa a reconhecer oportunidades ao longo da vida.

  • Tipo 4: é menos dependente de idade e mais da sua singularidade.

A moral da história é que, embora a “Sorte 1” seja incontrolável, o movimento, a atenção e a singularidade são fatores que podem aumentar muito suas chances de "ser uma pessoa mais sortuda".

Algumas outras frases sobre sorte que podem te inspirar hoje (e que eu particularmente adoro):

  • “Diligência é a mãe da boa sorte.” — Benjamin Franklin.

  • “Sorte é o dividendo do suor. Quanto mais você sua, mais sorte você tem.” — Ray Kroc.

  • “Sorte e inspiração existem, mas elas precisam te encontrar trabalhando.” — Pablo Picasso.

Não estão como frases da semana, mas o print é válido também. risos.

Um conclusão para ter mais sorte:

Pesquisei um pouco mais sobre o tema e cheguei em um texto da Deb Liu, uma mulher incrível cujo trabalho eu acompanho (e recomendo você acompanhar também). Quando eu falo incrível, é incrível do tipo: ela foi Vice Presidente do Facebook.

Vou tomar a liberdade de trazer aqui o texto dela para concluir a edição de hoje:

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