como lidar com o excesso de conteúdo

independente da rotina mais insana

 

👋 Boas-vindas às novas 124 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 111.713 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs!

Tem gente que acha que a vida se divide em fases:
👉️ a fase de estudar.
👉️ a fase de trabalhar.
👉️ e a fase de viver.

A gente não acredita muito nisso por aqui não…

Na prática, é como se quase tudo na vida se resumisse a isso aqui:

Encontrar a informação certa 👉️ transformar ela em conhecimento 👉️ e aplicar, transformando em resultado.

Pode ver. Isso se aplica até a relacionamentos.

E olha o curioso:

A maioria das pessoas para de estudar quando termina a faculdade. Outras se cobram de “voltar a estudar” só quando bate uma crise… E muita gente acredita que só vai “aprender de verdade” quando fizer um MBA ou uma pós.

Spoiler: não vai (pelo menos é o que nossos amigos com MBAs e Pós compartilham — e eu posso compartilhar também, porque tenho uma pós graduação em Neurociência aplicada à Educação).

Isso não significa que não recomendamos MBA ou Pós. Só significa que esse definitivamente não é o único caminho pra aprender de verdade.

O aprendizado em 2025 mudou de configuração.

Spotify, Youtube, Instagram, LinkedIn… Talvez até o WhatsApp e, quem diria… até esse email acabam sendo fontes valiosas de conhecimento.

A diferença é que as pessoas se perdem em meio a esse tanto de informação.

Sim, você não está sozinho nessa.

A estatística é que 85% das pessoas se perdem em meio a todo esse overload de informação… E as outras 15% mentem que não se perdem. Risos.

Por isso, nessa edição a gente vai construir um sistema de aprendizado que funciona mesmo com a rotina puxada, cheia de reunião no Teams, WhatsApp que nunca silencia e a eterna promessa de que “semana que vem vai ser mais tranquila”.

Ainda estamos esperando essa semana, risos.

É um jeito de não depender da memória (que falha) nem da sorte (que nem sempre vem) e um processo simples de curadoria, revisão e aplicação, que funciona mesmo quando a vida tá muito corrida.

Esse é o resumo do nosso 1:1 de hoje (adicionamos isso na última edição e todo mundo adorou, então vai ser regra daqui pra frente):

Um resumo sobre a edição de hoje:

👉 1: Por que o contexto atual mostra que a maior vantagem competitiva da sua carreira é aprender melhor.

👉 2: Um sistema simples pra transformar bagunça digital e milhares referências em um repertório útil — e como você pode aplicar isso em 3 passos.

👉 3: Uma conversa aberta sobre os bastidores do novo ciclo que estamos construindo aqui no Jobs e como você pode fazer parte dele.

👉 4: Como IA pode transformar o seu sistema de aprendizado 2x mais potente.

Ah, e a sessão “mentoria por email” de hoje, que responde aos desafios dos leitores, ficou MUITO legal: como 99% de vocês (número real) votaram que querem uma trilha prática de IA aplicada à carreira, aproveitamos pra perguntar aos nossos mentores como eles estão usando IA no dia a dia.

PS: as respostas são um spoiler do que vem por aí. 👀 

Vamos nessa?

Parece que às vezes você tá com 20 guias do Chrome abertas, o Teams apitando, uma planilha de Excel gigante rodando, o PowerPoint travando e ainda tem a coragem de pedir pro seu notebook gerar um novo Power BI.

Se identificou?

Então… A real é que é não é só o computador que tá sobrecarregado — você também tá.

É possível criar uma rotina mais leve (e também com muito mais resultado) a partir do momento que a gente diminui a carga mental, liberando mais espaço para pensar no que realmente importa.

Você não precisa gastar sua “capacidade de processamento” tentando lembrar a frase de efeito que leu no livro mês passado.

E a beleza de construir um processo sistema de aprendizado é a exponencialidade.

E depois você colhe os juros compostos desse esforço em decisões mais rápidas, apresentações melhores, ideias mais conectadas.

Como os nossos mentores usam Inteligência Artificial no dia a dia deles?

Vocês perguntaram — e eles responderam! Nós criamos um post exclusivo para assinantes do the jobs com todas as respostas dos nossos mentores (é só clicar nesse link aqui ou no botão abaixo):

  • Marcus Mota, liderou equipes por 10 anos no Google e Waze e hoje toca a expansão do Reddit na Europa, Ásia e Oriente Médio;

  • Vlad Silvano, Head de Expansão Comercial e Sócio do iFood, também já liderou equipes de vendas na Ambev;

  • Thalita Jesus, Gerente Global de Produto em uma das maiores farmacêuticas do mundo, a Merck;

  • Luiza Apollaro, hoje empreendedora, ajudou a construir o marketplace da Amazon no Brasil e foi Diretora na Frubana;

  • Lucas Barbosa, hoje empreendedor, foi Gerente Nacional de Marketing na Heineken e liderou equipes de marketing também na Red Bull;

  • Rodrigo Maroja, hoje empreendendo pela segunda vez, foi um dos fundadores do unicórnio Daki de delivery;

  • Júlia Pedroso, hoje também empreendendo, foi uma das líderes responsáveis por todas as contratações do BTG Pactual.

Pois é... Esse é o nível dos mentores do the jobs. Currículo tá bom, né? Eles que responderam às perguntas de “como você usa AI no seu dia a dia?”, “quais são as principais ferramentas e uso de cada uma delas?”.

Aproveite para adicioná-los no LinkedIn e interagir com eles. Manda uma mensagem falando que “veio do the jobs”… 👀 

APRESENTADO POR GS1 BRASIL

O que Harvard pode te ensinar sobre liderança?

A essa altura você já sabe: uma liderança de sucesso exige princípios sólidos. Desde assumir responsabilidades, estar aberto a aprender, criar processos eficientes, buscar a excelência… e tantos outros.

Mas isso não deve ser um fardo, nem para quem ocupa a cadeira, nem para a equipe ao redor. Liderança é influência, visão e, acima de tudo, desenvolvimento contínuo, o que deve ser feito com intenção.

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  • Estruturado para desenvolver as principais competências de gestão: pessoas, negócios, finanças, inovação e autogestão.

Com a metodologia reconhecida mundialmente, você aprende a pensar como maiores líderes da história. 🧠💡 Saiba mais aqui e garanta sua vaga antes que acabe!

Otimizando um dia inteiro da sua semana de trabalho.

➡️ Esse report da McKinsey mostrou que 19% das horas de trabalho semanais são gastas buscando e organizando informações - e sim, eu arredondei o título dessa big idea (um dia inteiro = 1/5 da sua semana, ou 20%) para chamar mais a sua atenção. 🫢

➡️ Já esse estudo comprova que checamos apps de comunicação a cada 6 minutos.

Agora junta isso com esse dado aqui:

Em média, seu cérebro processa 74 gigabytes de informação por dia. Isso é o equivalente a assistir 16 filmes ou scrollar 200 mil palavras em 24h.

Só que, conscientemente, a gente só consegue absorver 120 bits por segundo (mal dá pra prestar atenção em duas pessoas ao mesmo tempo).

Tá explicado por que tanta gente termina o dia cansado mesmo “só tendo ficado no computador”.

É muita aba aberta e muita notificação piscando (sem contar as reuniões).

Muita informação entrando e pouca realmente sendo aproveitada.

A solução não é tentar absorver mais, é filtrar melhor e (principalmente) conseguir acessar novamente o que já consideramos importante.

Bons filtros maximizam resultados. Em um mundo de infinitas informações, menos é mais.

Inclusive, eu acredito que essa vai ser a habilidade mais importante dos próximos anos: saber filtrar o conteúdo que você consome.

Eu apostaria alto nisso, porque com literalmente toda pessoa que eu converso aparece uma “dor”: quero me desenvolver, quero aprender, mas não consigo consumir todo o conteúdo que gostaria.

Isso acontece comigo também, ok? Só pra deixar super claro aqui. Não sou imune, risos.

Ninguém escapa dos algoritmos, mas alguns de nós conseguem, às vezes, escapar dos algoritmos — e isso já gera uma baita diferença.

Mas como posso lidar melhor com isso? Porque o excesso de conteúdo gera uma baita ansiedade.

Pra mim gera também…

Pra lidar melhor com essa “overdose de conteúdo”, talvez o primeiro passo seja entender que, sim, você vai ter a “cabeça coberta por água muitas vezes, mas isso não significa necessariamente se afogar”.

Eu acredito que o primeiro passo pra não se afogar nesse excesso de conteúdo não é sobre organização, é sobre gestão emocional.

É sobre entender que esse não é um problema que se resolve. É um problema com o qual a gente lida — diariamente.

Hoje, eu lido super bem com isso. Eu tenho uma base de dados com mais de 700 links que eu adoraria ler. Podcasts, vídeos, livros etc. de temas variados… E eu os leio, mas cada um no seu tempo.

Qual é o grande recado aqui, então?

Ser uma pessoa seletiva em um mundo de excessos é um superpoder.

Sempre vão existir mais um livro, mais um podcast, mais um vídeo/whatever que você vai achar legal — mas, ao mesmo tempo, sempre vai existir também um único conteúdo (entre todos esses) que é mais importante para o seu momento.

Identificar esse é o que faz a diferença.

Vale reler essa frase destacada.

Quer ver mais um mini exercício legal?

Você lembra daquele último slide da palestra que você fotografou? Ou ele tá perdido até hoje no rolo da câmera?

Você lembra daquele último post que você salvou no Instagram? Ou ele também tá perdido? Talvez você nem lembre do que apareceu na última scrollada que deu no feed do Insta.

É aqui, então, que entra o sistema.

Simples, replicável e com um objetivo claro: te ajudar a transformar a bagunça digital em repertório acionável.

📌 O meu sistema pra evitar me afogar num oceano de conteúdo (que você pode copiar hoje): 3 perguntas e 3 passos.

Me peguei refletindo outro dia e percebi que meu trabalho aqui no the jobs é ser um curador de conteúdo — sim, eu trago histórias e aprendizados próprios aqui também, mas sempre com referências externas.

Conteúdo baseado nas trocas que tenho com os membros e mentores do jobs club (nossa comunidade), no que eu estudo, nas minhas experiências passadas e atuais e, principalmente, no meu próprio consumo de outras news e redes sociais.

No fim do dia, eu preciso separar o joio do trigo.

Se eu fizer bem esse trabalho, eu transformo esse email em um lugar onde você não é refém de um algoritmo e sim de uma curadoria humana de qualidade.

E como eu faço isso?

Com método.

Um método que fui refinando e testando até encontrar o que funciona pra mim.

Começa com 3 perguntas que parecem simples, mas que, por si só, já geram uma baita clareza.

As 3 perguntas são:

  • O que são, hoje, os conteúdos que me tiram concentração, energia e autoestima?

  • O que são, hoje, os conteúdos que me empolgam e me deixam entretido?

  • Como eu posso, literalmente hoje - de agora até o final do dia - melhorar um pouco meu filtro de conteúdo consumido? O que posso parar hoje e o que posso começar hoje?

Saber responder essas 3 perguntas são definitivamente um baita primeiro passo para um ano cada vez mais intencional no consumo de conteúdo - que representa horas e horas e horas das nossas semanas atualmente.

Eu não tenho a menor dúvida de que começar a fazer isso agora vai mudar a segunda metade do seu ano que já está chegando.

Agora além dessas 3 perguntas, são 3 outros passos:

Vou explicar na prática como isso funciona.

1️⃣ Salve o que faz sentido.

Não existe um indicador objetivo do que eu deveria salvar. Basicamente, se eu achei algo que fazia sentido, mesmo que eu ainda não saiba para o que vou usar, eu salvo.

👉️ Pode ser um print, um link de um artigo, uma ideia no meio de um podcast, um post do LinkedIn… Tanto faz.

Pode ser qualquer coisa, inclusive do mundo físico (é só tirar uma foto). Em uma discussão recente sobre comunicação lá no jobs club, inclusive, falei pra turma de uma frase sobre isso que sempre repito: tudo pode ser uma aula pra quem tem olhos treinados (às vezes, uma aula do que fazer; outras vezes, do que não fazer).

Mas voltando ao método: sua preocupação nesse momento é tornar o processo de salvamento o mais sem atrito possível. Você não deve se preocupar em escrever cada detalhe da ideia que te chamou atenção, muito menos entender onde você vai usar.

Isso acontece, porque se você tiver muitas obrigações mentais no momento de salvar a informação, a tendência é criar uma camada de procrastinação:

Vai dar muito trabalho salvar, depois eu faço isso, porque tenho que escrever um monte de coisa junto.”

E aí, puff — o conteúdo se perdeu no buraco negro e talvez você nunca mais vai lembrar dele.

Por isso, nesse sistema “antiprocrastinação”, a meta nessa etapa é apenas pegar a referência (link, print, frase etc. e enviar a um grupo de WhatsApp que tenho comigo mesmo da forma mais fácil possível — muitas vezes, desestruturada).

Eu não estou preocupado com organização nem acionabilidade nessa etapa, porque elas vão acontecer depois, nos próximos passos (organizar sem complicar e revisão recorrente usando inteligência artificial de um jeito simples).

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