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como planejar seu 2025
(ou como melhorar o que você já pensou)
👋 Boas-vindas às novas 1.195 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 103.786 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
E aí, já desconectou geral por aí ou está aproveitando essas últimas semanas do ano pra colocar a vida em ordem?
Qualquer que seja o seu caso, essa vai ser uma edição útil para as pessoas que têm ambição de crescer e que querem mais.
São as pessoas que “ainda não chegaram lá”, mas sabem que estão no caminho. Essa é a comunidade que estamos criando.
Então, nessa edição, vamos te ajudar a planejar 2025 e ter um ano novo ainda melhor (porque muita gente nem se lembra das metas que foram definidas no início de 2024, um ano atrás).
Se você sente que escrever suas metas está parecendo uma atividade superficial ou muito simples, essa edição é para você.
Se você sente que 2024 poderia ter sido muito melhor, essa edição é para você.
Se você não quer chegar ao final de 2025 com metas abandonadas, essa edição é para você.
Se você nunca implementou um sistema de controle e cobrança dessas metas, essa edição também é para você.
PS 1: não, eu não vou te falar pra desenhar metas SMART — essa é bem óbvia. Vamos além disso.
PS 2: a primeira parte dessa edição está nesse link aqui debaixo: 4 coisas simples (e não óbvias) pra você fazer antes de 2024 acabar (e que vão te ajudar muito por aí).
Prepare seu print, porque a última frase de 2024 chegou.
2025 talvez seja o ano de… fazer mágica!?
A pergunta por trás dessa frase é: no que você pode ficar ainda melhor investindo seu tempo?
Risadas, músicas e outras recomendações.
📚️ Escrevi essa lista com os melhores livros que li no ano de 2024 (sugiro clicar em “seguir” para acompanhar a parte 2 👀).
😂 Pegue essa baita dica com Diego Maradona, um dos melhores jogadores de futebol da história, do que não fazer em seu primeiro dia de trabalho. Risos.
🎵 Recomendação light de música da semana. Que talento, pqp.
🎶 E uma recomendação um pouco mais agitada da música da semana. De acordo com meu Spotify, esse é o rap que mais ouvi no ano de 2024. Uma das maiores lendas do rap mundial com um som novo.
escrito por @digoplemos
Como planejar seu 2025 (e fazer com que suas metas de ano novo durem até bem depois do Carnaval).
Eu acho super legal você usar o Notion pra fazer seu planejamento do próximo ano — ou até escrever um monte de coisa naquele caderninho novo.
Cada um prefere de um jeito.
E eu não acho que existe jeito melhor.
Acho que existe jeito certo pra você.
Mas eu tenho certeza de que existem algumas coisas a serem feitas que aumentam as chances (e aumentam muito) de você realmente planejar seu ano de modo a, primeiro, manter o planejamento sempre em mente e, segundo, chegar cada vez mais perto dos objetivos alcançados.
E essas coisas a serem feitas definitivamente não são criar um Notion bonitinho.
Se eu te perguntasse agora “quais foram as suas metas de 2023 pra 2024?” você saberia responder ou ia dar aquela enrolada tentando falar uma ou outra coisa que veio à mente?
Na minha experiência, poucas pessoas conseguiriam responder isso.
O objetivo desse texto é exatamente esse: garantir que suas metas para 2025 não sejam simplesmente esquecidas em uma planilha, um aplicativo como o Notion ou o bloco do celular.
Se for pra se dar ao trabalho de escrever metas, vamos fazer direito. Vamos considerar aqui alguns fatores.
PS: estamos falando especificamente de metas pessoais aqui, porque empresas usam diferentes metodologias e é muito diferente considerar uma companhia e diversas pessoas para as mesmas metas.
Antes de tudo, considere: comportamento vs. identidade.
Uma dica de amigo antes de começar esse assunto: tem gente que acha que criar novas metas é sobre começar um comportamento, como “ler 20 livros ano que vem”.
Mas criar novas metas deveria ser mais sobre criar uma nova identidade, como “se tornar um leitor”.
São coisas muito diferentes.
Se eu sei quem eu quero me tornar (no exemplo de agora, um leitor), eu sei que independente de eu ler 20 páginas por dia, ao longo de um ano eu vou ter lido centenas ou milhares de páginas.
Entender isso faz com que a gente não desanime fácil ao longo do tempo, porque é praticamente impossível manter uma constância incrível em tudo que fazemos.
Você vai falhar — e não tem problema.
Em busca do ótimo, a gente acaba rejeitando o bom.
Em outras palavras: em busca de “ler todos os dias” ou “ir à academia todo dia”, às vezes falhamos um único dia e aí deixamos vários outros dias sem leitura ou sem malhar.
Deixe de lado metas simples e não pensadas.
Desenhe metas para mudar o que realmente importa pra você - vai ser mais fácil manter a constância.
O que realmente é importante pra você pra esse próximo ano?
1: Desenhar metas de ano novo pode ter o efeito oposto?
Eu peguei essa reflexão de um post que cheguei a fazer no ano passado, antes de começar escrever o the jobs.
Essa frase de “desenhar metas de ano novo poder ter o efeito oposto” é de um dos principais líderes da história dos Navy SEALs, a melhor e mais consagrada força militar do mundo, o Jocko Willink.
O Jocko acredita que “escrever metas de ano novo não são uma atividade produtiva”, porque ao declarar que você vai tentar fazer algo novo, você já está se preparando para falhar.
Ficar imaginando novas metas costuma trazer inconscientemente uma imagem de “estar longe de” ou “ser impossível de bater”.
Mudanças não acontecem em um dia. Ficar melhor em algo não acontece com uma frase ou exercício que você faz 1x/ano - ficar melhor em algo é uma campanha de disciplina e é de longo prazo.
E estou escrevendo isso aqui principalmente pra te mostrar que essas provocações podem sim ser úteis — afinal, um dos principais ícones de liderança do mundo atualmente falar isso significa algo.
O Jocko (provavelmente) não quer te falar pra você “não desenhar metas”, mas sim pra você colocar de pé um sistema que te acompanhe ao longo do ano — que é exatamente o que vamos falar na edição de hoje.
2: Você está esperando o que?
Faz sentido acreditar que precisa virar o ano para eu conseguir mudar?
Ou faz mais sentido acreditar que pode haver um “novo eu” disponível agora mesmo, só esperando o “eu atual” tomar ação?
Eu tenho dois pontos de vistas sobre essa reflexão - não conflitantes, mas complementares.
O primeiro ponto de vista é que esperar a chegada do final do ano (ou do final ou início de qualquer período) para ter um “novo eu” é um erro.
Um “novo eu” sempre está disponível.
“Só” precisamos trabalhar para estarmos cada vez mais presentes, percebendo todas as oportunidades de melhorar que existem em torno do nosso dia a dia.
Acredito que o “novo eu” está se revelando a toda hora (ou, pelo menos, poderia estar se revelando a toda hora).
É sobre como encaramos cada pequeno desafio. O jeito como fazemos as coisas pequenas indica muito sobre como fazemos as coisas grandes.
Primeiro, as coisas acontecem gradualmente… Até que acontecem de repente.
O segundo ponto de vista é que esperar a chegada do final do ano pra mudar não necessariamente é um erro, porque dá pra realmente aproveitar a data.
Dá um gás, né?
Em resumo, acredito que esse papo de “ano novo, vida nova” não é a melhor opção para encarar um momento de mudança e desenvolvimento - mas, já que esse momento existe e tem um impacto tão forte no mundo e no ambiente à nossa volta, por que não aproveitá-lo também?
Um exemplo simples desse 2º ponto, só pra ilustrar:
Se uma das suas metas é ser reconhecido/a como líder e referências pelo seu time, você não precisa esperar 2025 chegar e a turma voltar de férias.
Você pode convidar seu time pra um 1:1, pode pedir feedbacks, pode fazer uma série de coisas — nada disso está atrelado ao final do ano (obviamente, se a empresa estiver em recesso, é melhor esperar 2025 chegar, risos — ou você já deveria ter feito antes).
3: Metas de ano novo não são tão importantes quanto uma revisão do ano passado.
Esse é um dos conceitos mais importantes dessa edição, porque forma a base de um bom planejamento do próximo ano.
Não faz sentido tentar fazer um bom próximo ano sem pensar sobre o que deu errado ou o que deu certo no ano que passou.
Quase ninguém para pra rever o ano que passou, mas muita gente gosta de olhar pro ano que está por vir e planejar.
Isso acontece, porque planejar traz a sensação de ser produtivo - mas é uma sensação falsa.
A única coisa que te torna mais produtivo é executar.
Quero deixar isso o mais claro possível aqui: eu não acredito que você vai ter um 2025 muito bom se você não pausar para fazer o “trabalho chato” de rever 2024.
Quando você revisa o que aconteceu, cria um mapa de aprendizados que guia suas ações futuras.
Por exemplo, se você percebeu que foi desorganizado/a com a sua agenda, pode implementar ferramentas ou rotinas que previnam isso em 2025.
Cada erro é uma chance de ajustar o curso.
4: Um roteiro simples (mas eficiente) para fazer a revisão do seu último ano.
Quando eu falo de um roteiro simples, eu quero dizer simples mesmo.
Não acredito que tenha segredo pra isso.
Eu acredito no poder de 2 perguntas (e, se você realmente lê o the jobs há algum tempo, você já sabe quais são):
O que deu certo em 2024 e como posso continuar fazendo isso para 2025?
O que deu errado em 2024 e como posso evitar que isso aconteça em 2025?
Um ponto importante: o segredo não está nas perguntas. O segredo está em como você responde. Escreva com especificidade, como se você fosse contextualizar uma pessoa para que ela entendesse perfeitamente tudo que você falar sem duplas interpretações.
É literalmente uma folha de caderno dividida em 2 colunas: uma é de coisas que deram certo e a outra é de coisas que deram errado.
Considere as categorias de “pessoas com quem lidou”, “atividades que realizou” e “compromissos que fez” para responder tanto o que deu certo quanto o que deu errado.
Para isso funcionar, você vai precisar dedicar alguns bons minutos (ou horas) aqui, mas é aqui onde as coisas realmente começam a acontecer.
Isso traz uma clareza incrível.
PS: normalmente, nós precisaríamos cortar mais ou menos por aqui o acesso ao conteúdo completo, porque o the jobs é uma newsletter paga — mas hoje vamos deixar propositalmente o conteúdo todo liberado.
“Em troca”, quero te pedir pra responder essa enquete (depois de votar em uma opção, você pode escrever mais depois). Topa? Vai demorar literalmente 1 minuto.
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Ah, e se você não acredita que é tão simples assim fazer essa revisão do ano, você pode clicar aqui para ver como o Tim Ferriss faz e também aqui para ver como o James Clear faz.
5: Um jeito mais fácil de escrever suas metas.
Eu acredito que superestimamos as “metas do ano” e subestimamos as “metas da semana”.
Duas perguntas pra te provocar são:
O que você vai mudar e como você vai mudar nas duas primeiras semanas de janeiro/25?
Qual é o seu objetivo para o mês de janeiro/25? O que exatamente precisa acontecer nele para que ele seja bem-sucedido?
Sem saber responder isso, vai dar ruim.
Não adianta definir meta pro ano se não soubermos responder essas perguntas primeiro.
Qualquer que seja sua meta, traduza ela para um horizonte de tempo mais próximo.
O motivo pelo qual isso vai te ajudar é o mesmo motivo pelo qual a maioria das pessoas não investem seu dinheiro:
Existe um viés cognitivo que diminui a importância das coisas no longo prazo.
A meta mensal é, literalmente, mais fácil do seu cérebro visualizar sendo concretizada.
Portanto, menores as chances de autosabotagem, procrastinação e tudo mais que eu, você e o mundo temos.
Para uma planta crescer, precisa deixar ela no sol e regar.
Para uma venda acontecer, é preciso fazer follow up e contatar o cliente mais vezes.
O “segredo” de qualquer crescimento é acompanhamento.
Trazer a meta mais próxima no horizonte de tempo facilita o acompanhamento e torna ela mais tangível (e menos assustadora).
6: Um compilado de perguntas para te dar muito mais clareza.
Essas são algumas das perguntas que podem te ajudar nas reflexões que falamos no último ponto.
Quais foram as conquistas (grandes e pequenas) que você celebrou? E quais não foram celebradas, mas poderiam ter sido?
Quais metas (daquelas bem ousadas) você bateu? Ou até melhor: quais metas ousadas você definiu?
Onde você sentiu que ficou “atolado/a” e não saiu muito do lugar? E, se precisasse escolher somente um ponto, onde você mais se desenvolveu?
Como você esteve presente para seus relacionamentos mais importantes? E em quais relacionamentos você poderia/deveria ter sido muito mais presente?
Quais são as 3 coisas das quais você mais se orgulha nesse ano que passou?
Você aprendeu habilidades necessárias pra acelerar a sua carreira? Ou você poderia ter investido muito mais em você?
Você conseguiu encontrar momentos pra descansar e refletir sobre o que estava acontecendo? Ou nem isso você conseguiu fazer?
O que mais te fez sentir vivo/a nesse ano? E o que foram as coisas que mais drenaram a sua energia? Por favor, não responda “trabalho” — coloque muita especificidade na sua resposta.
O que o seu “eu de 80 anos” falaria sobre as decisões que você tomou nesse ano? Ele/a sentiria orgulho ou ele/a te daria uma bronca?
Quais conversas difíceis, mas necessárias, você está evitando?
Se você se demitisse e começasse de novo em outro lugar completamente diferente, o que você iria parar de fazer? E por que você não consegue parar de fazer isso agora?
Qual foi a virtude que você mais demonstrou nesse ano? Você está passando a percepção para os outros que você gostaria de passar?
Você sabe. Eu sei. Todo mundo sabe que é muito fácil “apertar o botão soneca” pra responder essas perguntas.
É tipo poeira que você joga pra debaixo do tapete naquela pegada de “depois eu faço”.
Principalmente se você estiver fazendo isso sozinho/a…
Tem gente que prefere não envolver outras pessoas, talvez pelo fato do assunto ser muito pessoal. Tá tudo bem - mas saiba que envolver outras pessoas de confiança para fazer essa atividade junto potencializa ainda mais os resultados de clareza e consciência que ela pode te trazer.
Saber que “tem alguém nessa junto comigo” gera responsabilidade.
Mas nada fala mais alto que uma verdade provocadora: o tempo que você dedica a você mesmo/a mostra o seu nível de comprometimento.
Truco.
Você não precisa responder todas essas — mas você pode.
Responder a essas perguntas vai te trazer clareza.
Essa é a palavra.
E clareza (e especificidade) é poder.
7: A importância de um sistema de cobranças.
Esse é um dos maiores erros que muita gente comete: não ter um sistema de cobranças.
Um sistema de cobranças pode ser uma pessoa com quem você compartilha a meta e vocês se cobram; pode ser um compromisso público que você faz postando no seu Instagram, mesmo que no Close Friends; pode ser uma planilha na qual você preenche o andamento das metas - pode ser qualquer coisa, contanto que te ajude a se cobrar mais.
Isso é o que vai fazer com que suas metas sejam realmente atingíveis.
No meu caso, eu simplesmente uso uma planilha de controle muito simples. Clique aqui para ter acesso a ela.
Chegamos ao final — e vale te adiantar que teremos edição no dia 30/dez, próxima segunda-feira, mas ela virá bem menor. Só uma ou outra provocaçãozinha 😉
E, pra gente sempre melhorar, conta pra gent erapidinho o que achou dessa edição? É só clicar em uma opção abaixo e depois aparece um campo pra você escrever o que quiser.
O que você achou dessa edição?Você pode explicar o motivo depois |
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Nos encontramos na semana que vem — e espero que você consiga traduzir essa edição para o seu dia a dia.
Um grande abraço,
Digo @ the jobs
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