como sair bem de 4 problemas no trabalho

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Fala, Jobs!

O primeiro recado pra começar bem a edição de hoje é o seguinte: vamos lançar a 3ª turma do jobs club na semana que vem.

As vagas serão limitadas, então vamos priorizar quem realmente tem interesse. Pra isso, você só precisa clicar aqui pra estar na lista dos primeiros que conhecerão o que será a 3ª edição do jobs club.

Dito isso, vamos ao tema da edição de hoje:

Talvez você não seja um líder ainda — ou talvez você seja. Tanto faz para o que vamos falar hoje.

Você com certeza já teve aquele momento em que você está apresentando algo para seu gestor — ou talvez até para o gestor do seu gestor — e ficou pensando algo como:

Será que eu falei tudo que eu tinha planejado?” ou talvez até “Eu deveria ter falado aquilo”; “Seria melhor se eu tivesse falado aqui/daquele jeito”.

Depois de um tempo passando por isso algumas vezes, comecei a perceber que alguns padrões se repetem. Situações diferentes, erros parecidos.

E se dá pra ver um padrão… dá pra (tentar) desenhar um sistema.

Pensar em padrões e sistemas (ou, se preferir, “pensar com base em princípios”) foi algo que nunca dei tanta atenção, porque é difícil até de explicar o que significa, mas depois que eu li o livro “Princípios” do Ray Dalio, eu comecei a buscar entender mais os princípios por trás das coisas — e comecei a aplicar essa lógica à comunicação também.

Aí, o que descobri é que algumas "regras de bolso" funcionam não só pra mim, mas pra muita gente.

O nosso 1:1 de hoje:

Existem 4 situações que praticamente todo mundo passa e que têm o potencial de te prejudicar ou te destacar, dependendo de como você se comunica.

Essas 4 situações são as seguintes:

  • quando alguém (principalmente seu chefe ou até o chefe do chefe) te pergunta algo e você não sabe exatamente a resposta;

  • quando algo dá errado e você tem envolvimento (ou até quando a responsabilidade é sua);

  • quando você discorda de algo que alguém esteja falando (principalmente quando essas pessoas estão em posições hierarquicamente mais altas);

  • quando você recebe feedbacks negativos e críticas.

No nosso 1:1 de hoje, vamos entrar no detalhe de como responder a cada uma delas.

Por que isso é importante:

Resposta simples em uma frase, direto e reto: isso é importante, porque isso também é saber se comunicar — e saber se comunicar é a sua principal ferramenta pra saber se vender no mercado de trabalho (e não estou falando de “falar sobre seu trabalho”).

E aí, vamos nessa então?

PS: de acordo com a votação da última edição, 58% das pessoas preferiram essa identidade visual. Quem manda são vocês! 😉 

Qual dos dois acontece com mais frequência por aí?

4 situações desafiadoras - e como reagir a cada uma delas.

Super Fun GIF by CBS

Essas 4 situações acontecem com frequência.

Pode parecer algo simples, mas já vi isso acontecer incontáveis vezes também com pessoas muito mais experientes.

O principal motivo desse texto de hoje é para mostrar que saber se comunicar não é apenas sobre o que você diz, mas sobre como você se posiciona diante dos desafios.

A nossa carreira é feita de vários pequenos momentos como esses 4 que vamos falar hoje — e como respondemos a esses desafios se acumula e constrói a percepção que os outros têm de nós. Aprenda a navegar por eles com inteligência e estratégia.

Um spoiler rápido: teremos um curso do jobs club sobre “como comunicar melhor e vender/expor bem seu trabalho”. É exatamente sobre isso que estamos falando. Lembre de clicar aqui para estar entre os primeiros, porque as vagas serão limitadas.

Vamos, então, entrar direto no detalhe de cada uma dessas 4 situações:

1. Quando você não sabe a resposta.

Imagine o seguinte:

Você está em uma reunião importante.

As pessoas esperam que você saiba as respostas, mas aí vem uma pergunta… E você trava, porque você não tem certeza da resposta.

Se fosse uma conversa casual, o famoso "não sei" resolveria fácil.

Mas e se quem perguntou foi o cliente? Ou o VP da sua área? Ou, pior ainda, a pessoa que está te entrevistando?

Aí o jogo muda.

O medo de parecer despreparado ou desinformado te joga num beco onde qualquer resposta vaga parece melhor do que admitir que você não sabe.

Melhor falar algo do que falar que não sei”.

E aí você começa a falar algo de imediato, sem planejar pra onde vai e depois pensa “bom, pelo menos falei algo, acho que me saí mais ou menos, melhor que não falar nada” — mas essa é só sua percepção.

Seu discurso, obviamente, foi pra vários lugares. Saiu desconexo e prolixo.

Dá pra perceber muito fácil quando alguém está enrolando.

Quando percebem isso, você perde confiança e credibilidade (em graus menores ou maiores, mas perde — é como se fosse uma “erosão”).

O problema não é não saber. O problema é fingir que sabe (ou tentar mostrar que sabe sem saber).

O que, então, a gente pode fazer nesses momentos?

Tenho uma sugestão que pode, inclusive, fortalecer a sua imagem — e ela segue mais ou menos essa linha:

  1. Admita que você não tem certeza.

  2. Assuma a responsabilidade de buscar a resposta.

  3. Diga quando você vai retornar com a informação.

  4. Entregue uma resposta clara, certa e útil.

É uma postura simples, direta e forte.

Você não precisa ser a pessoa que sabe tudo.

O ideal é que você seja a pessoa que resolve.

  • "Não entrei nesse nível de detalhe ainda, mas vou investigar e te retorno depois do almoço."

  • "Ótima pergunta. Vou confirmar com a pessoa X e te dou um retorno até o fim do dia."

  • “Eu ainda não tinha olhado com esse foco. Vou revisar a planilha base e entender de onde veio esse número."

Pronto — falando isso, você saiu da posição de alguém perdido para alguém confiável.

Comunicando assim, você vira a pessoa que cuida das entregas até o fim, não a que parece inventar qualquer desculpa na hora.

Você vira a pessoa que transforma a pergunta em ação.

Faz parte não saber tudo ainda, mas esse tipo de comunicação mostra que você tá no controle do processo — e isso já é meio caminho andado pra ganhar respeito.

(Ah, e perceba esse detalhe: não escrevi “não sei” em nenhuma das respostas acima.)

Enfim… É bom ter todas as respostas?

Sim. É o “ideal”.

Só que na grande maioria das vezes, as pessoas não esperam isso de você.

Elas esperam alguém em quem dá pra confiar.

2. Quando algo dá errado e a culpa é sua

Existe uma tendência quase automática quando algo dá errado no trabalho — especialmente quando a culpa (ou a responsabilidade) é nossa:

A gente tenta controlar os danos… ficando em silêncio.

É como se, em vez de comunicar o problema, a gente quisesse ganhar tempo pra resolver tudo antes que alguém perceba.

Parece lógico, mas não é inteligente.

Porque quando o problema impacta outras pessoas e você demora a se pronunciar, você deixa de ser parte da solução e começa a parecer parte do problema.

É tentador querer esconder o erro, principalmente quando uma das nossas funções é justamente evitar que erros aconteçam. Só que assumir a frente em momentos difíceis é, muitas vezes, a maior prova de maturidade profissional que você pode dar.

Liderança — inclusive a sua, mesmo sem um cargo de gestor — é manter as pessoas certas na mesma página — e isso só acontece com comunicação clara, sem surpresas.

Se alguma falha acontece no sistema que você cuida, ou se uma entrega saiu errada por causa de algo que passou despercebido por você, o primeiro movimento deve ser avisar quem precisa saber: seu gestor, seus pares, ou o cliente impactado.

Assim, você vira a pessoa que detectou o problema e que está liderando a solução — antes mesmo de ser cobrado por isso.

Esse é o padrão:

  1. Avise rapidamente que você já sabe do problema e está cuidando disso. Mostre que você está liderando a resolução — não sumido tentando escapar do impacto.

  2. Se já souber os próximos passos, compartilhe. Se ainda não souber, combine claramente quando vai dar um novo update. Algo como: "Ainda estamos analisando o que causou o problema e o impacto total, mas envio uma atualização em 1 hora."

  3. Dê um prazo. Essa é, talvez, a parte mais importante. Quando o problema será resolvido? Ou, se ainda não dá pra saber, quando será a próxima atualização? Quais caminhos você está explorando e quando vai saber os resultados?

Evite frases genéricas como "estamos trabalhando nisso". Elas não ajudam ninguém.

Mesmo que tudo que você possa dizer no momento seja: "Já estamos cientes e envio nova atualização até às 15h", isso já demonstra responsabilidade e comprometimento — e mais: permite que você cumpra uma promessa.

Nada pior do que o silêncio enquanto os outros esperam por você sem saberem o que está acontecendo.

Você não vai conseguir impedir todos os erros.

Mas pode decidir como vai lidar com eles.

E é isso que faz a diferença.

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