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gente que dá resultado
parte 2

👋 Boas-vindas às novas 374 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 108.789 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
A edição de hoje é a continuação da edição da semana passada. Nós estamos falando sobre “gente que dá resultado” — gente que faz acontecer, de alta performance, e das “coincidências” entre todas elas.
O nosso 1:1 de hoje:
O objetivo, aqui, é trazer uma edição provocadora.
Na última semana, trouxemos referências e exemplos com base em algumas entrevistas do Steve Jobs principalmente, também conectando com outros grandes líderes mundiais que “coincidentemente” têm as mesmas visões.
Hoje, vamos entrar no detalhe de uma habilidade em específico que é comum a literalmente todas as pessoas de alta performance que você conhecer (e mais algumas coisinhas).
Por que isso é importante:
Com essas provocações em mãos, você pode se beneficiar em 3 frentes.
Essa é uma edição que vai incentivar você a olhar mais pra si mesmo com olhos críticos e entender quais desses pontos a seguir poderiam ser melhores;
Que vai ajudar você a identificar padrões nas pessoas à sua volta e, assim, encontrar melhores referências (seja para trocar ideias, conversar, mentorar ou aprender);
E que vai oferecer uma régua básica para analisar, se for o seu caso de já atuar como líder, as pessoas da sua equipe e também ajudá-las a se desenvolver.
Vamos nessa?
Como assim “mentoria por email”?
Nós estamos planejando uma grande mudança no the jobs — mais uma maneira de oferecer ainda mais conteúdo pra vocês dentro aqui da newsletter.
Essa ainda tá no forno, mas começa com esse botãozinho logo abaixo.
Fique à vontade para clicar nesse botão e desabafar e contar seus desafios pra gente — é anônimo — e nosso time de mentores, que lidera equipes em algumas das maiores empresas do Brasil, vai responder nas próximas edições.
É um formulário anônimo. Escreva o que quiser, como quiser. 😉
Prepare seu print, porque a frase da semana tá na área:

Preciso dar os créditos: essa frase surgiu em uma conversa que tive com o Jayme Nigri, um dos fundadores da Reserva (vendida pra Arezzo por R$ 715 milhões 🤯).
Adiciona ele lá no LinkedIn e fala que “o Digo indicou no the jobs” — ele vai gostar. 😉

escrito por @digoplemos
Uma “coincidência” entre qualquer pessoa de alta performance.

Já faz um bom tempo que venho conversando com algumas pessoas que definitivamente podemos considerar como pessoas de alta performance: líderes jovens que lideram centenas de pessoas em algumas das maiores empresas do Brasil; intraempreendedores que construíram projetos incríveis dentro de multinacionais; e empreendedores que construíram empresas avaliadas em centenas de milhões de reais.
Como o objetivo de um 1:1 — como é o the jobs — é gerar reflexões e mudanças, eu achei válido começar o texto falando sobre o lado bom e também o lado ruim de ser um profissional de alta performance.
E vou começar com os possíveis downsides; o lado ruim:
Você pode atrair inveja e críticas de colegas.
Você provavelmente vai receber cada vez mais tarefas e pode acabar sobrecarregado/a.
A expectativa sobre você é altíssima — e qualquer erro pode parecer uma grande decepção, muito maior do que realmente é (para os outros e para você também).
Seu chefe pode evitar te promover porque você é "bom demais" no que faz e ele não quer te perder (isso não se sustenta por muito tempo, mas acontece).
Você pode acabar fazendo o trabalho de duas ou três pessoas pelo preço de uma (afinal, você é aquela pessoa que entrega tudo, né?).
O risco de burnout aumenta.
Você mantém a engrenagem rodando, mas nem sempre recebe o devido reconhecimento.
Você sente dificuldade em se conectar com outras pessoas, porque seus interesses e preocupações são diferentes.
É importante saber o lado ruim, porque escolher o caminho de se tornar alguém de alta performance é, ao mesmo tempo, escolher algumas dessas dificuldades.
O lado bom do negócio você provavelmente conhece:
Você tem acesso a aumentos salariais maiores que a média, obviamente.
Sua opinião é levada a sério e você é incluído nas conversas estratégicas.
Você se torna inspiração para colegas e as pessoas começam a pedir sua orientação e mentoria.
Você recebe muito mais oportunidades de crescimento e liderança no médio e longo prazo (e muitas oportunidades são entregues diretamente para você).
Pode conquistar patrocinadores internos que aceleram sua carreira.
Você constrói uma rede forte de contatos que vai servir pra sua vida toda.
Esse é um caminho que eu escolhi seguir.
Acredito que, por estar aqui lendo o the jobs toda semana, você tem chances altas de também já ter escolhido esse caminho.
E, agora sim, aprofundando em padrões dessas pessoas de alta performance, tem muitas coisas que poderíamos citar: são pessoas que demonstram uma proatividade acima da média; que sabem comunicar e se posicionar muito bem; que têm foco em resultados; ou até que encontraram sintonia entre seus objetivos pessoais e a cultura da empresa onde atuam.
Mas sempre quando me encontro em uma situação dessas, com tantos padrões por trás de uma aparente resposta, a primeira coisa que faço é evitar o impulso de tentar simplificar.
Acredito que isso é um dos principais pontos que trago para o the jobs: escrever provocações úteis e que fazem pensar, mesmo que elas não tragam uma resposta simples (como é o caso dessa edição — eu não acredito que exista uma única coisa que todos os profissionais de alta performance fazem; eu acredito que existem padrões).
Em vez de tentar “chegar a uma resposta singular”, eu tento “identificar o que está por trás de tudo isso”.
Nesse caso, talvez a pergunta seja: entre esses padrões das pessoas de alta performance, qual deles é “o primeiro dominó” que derruba todos os outros?
Essa foi uma pergunta que fiz para alguns dos meus próprios mentores.
E olha que curioso: surgiu um padrão entre as respostas — e eu já escrevi algo parecido com isso há muito tempo em uma das minhas primeiras edições do the jobs, há mais de um ano. O padrão dessas respostas foi:
“Gente que dá resultado é gente que eleva o nível de tudo à sua volta”.
É como se esse fosse um primeiro dominó que derruba todos os outros.
Provavelmente você já teve a experiência de trabalhar com pessoas que não tinham esse nível alto, sejam essas pessoas seus colegas, amigos, líderes, liderados, parceiros, fornecedores etc.
E, nossa… Como é chato trabalhar com quem não tem essa barra alta.
Quer ver um exemplo bom que ilustra isso?
Gente que aceita fazer nota 6 o que poderia ser nota 9 (não estou nem falando 10).

Esse exemplo ilustra bem. Você provavelmente já trabalhou com pessoas que entregam algo “nota 6” e, em vez de admitir que tinha espaço pra fazer melhor, acabam falando coisas como “feito é melhor que perfeito”.
Ou elas também falam coisas como “putz, não temos recursos suficientes pra isso”.
Ou até, em casos piores, falam que “com esse prazo, a qualidade ia cair mesmo” e outras variáveis da mesma justificativa.
Ponto importante: é óbvio que “não ter recursos” e “trabalhar com prazo apertado” pode impactar na entrega. Eu sei disso — todo mundo sabe. O que estamos falando aqui é que essas “pessoas de resultado”, que é o assunto de hoje, são pessoas que dão jeitos de contornar esses problemas.
Isso não significa que sejam super homens e super mulheres — só significam que são pessoas que mantêm o nível de entrega alto em tudo que fazem.
E se você talvez esteja pensando “será que eu sou uma dessas pessoas que tem o nível de entrega bem alto?”, acho válido colocar aqui outra opinião em comum daqueles mentores com quem conversei: não tem um checklist pronto pra isso — existem cenários e cenários.
Subir a barra vai significar algo diferente para cada trabalho, que envolve níveis de maturidade e de habilidades diferentes.
Mas uma coisa que você pode com certeza fazer pra descobrir se você está nessa categoria de “gente que realmente dá resultado”:
“Ligue seu radar” pra entender, olhando à sua volta, o que realmente é um trabalho de alta qualidade.
Você vai enxergar em todos os lugares exemplos do que fazer e do que não fazer. Costumo sempre repetir pra mim mesmo: tudo é uma aula pra quem tem olhos treinados.
Enxergar trabalhos bem feitos ao seu redor é um hábito que vai “te viciar” — e não é só na empresa onde trabalha.
Dá pra enxergar isso nas redes sociais, em aulas, conversando com colegas, entrando em sites e notícias etc. Tudo pode ser uma aula.
uma pausa rápida para:

👀 Nunca vi uma frase dizer tanta coisa em tão poucas palavras…
😂 Recomendo clicar pra dar risada disso, mas não recomendo usá-los no dia a dia — só pra deixar claro. Risos.
🎵 Essa é a recomendação de música mais light da semana — um country gostoso de ouvir com uma banda atual que parece que estacionou no tempo antes de 1900 (assistindo o clipe, você vai entender).
🎶 Essa é a recomendação um pouco mais agitada da semana — um hip hop (que provavelmente você nunca ouviu) da época de 2010 de um filme que marcou gerações (e que você com certeza conhece).
🎸 E essa é a recomendação da semana com um pouco (será?) de guitarra envolvida. Um clássico dos anos 2000.
Bom, agora voltando:
Tem também o outro lado da história — estávamos falando sobre como identificar que somos essas pessoas de barra alta.
O outro lado da história é identificar onde/quando sua barra não está tão alta.
O que mais facilita identificar quando você (ou alguém) não está com a barra tão alta é “ficar na defensiva”.
Ficar na defensiva é uma reação natural quando alguém confronta seu desempenho — mas não precisa ser a reação natural.
Esse é mais um padrão das pessoas de alta performance: estar aberto e ser humilde para ouvir outros pontos de vista e entender que, às vezes, a nossa expectativa não estava tão alta mesmo.
O simples fato de não ficar na defensiva já te coloca entre as pessoas com a maior chance de subir sua barra e ter uma performance cada vez maior.
E agora, pra terminar a edição de hoje e pra ficar muito mais explícito onde aplicar esse conceito de elevar a barra, quero deixar aqui 5 momentos/assuntos nos quais você pode elevar o seu nível de entrega:
1. Informação: ter as melhores fontes, sempre.
Pessoas de alta performance não se contentam com pouco. Elas sabem que a informação certa pode acelerar (ou limitar) seu crescimento. Por isso, buscam ativamente diferentes perspectivas para entender melhor seu trabalho e o contexto ao seu redor.
Isso é elevar o nível no aspecto informação.
Como aplicar isso no seu dia a dia:
Converse individualmente com todas as áreas envolvidas no que você faz. Peça 30 minutos para entender quais informações são essenciais e o que você pode estar deixando passar.
Ao entrar em um novo trabalho ou projeto, pergunte às pessoas mais experientes o que elas gostariam de saber quando estavam na sua posição.
Depois de cada conversa, peça indicações de outras pessoas que podem agregar novas perspectivas (pouquíssimas pessoas fazem isso, elas se contentam já com o primeiro nível de informação disponível — vá além).
💡 uma provocação: quando foi a última vez que você perguntou para alguém fora do seu time, por exemplo, como o seu trabalho impacta o dele?
O conteúdo completo, com os outros 4 momentos/situações de “aplicação prática da barra alta”, é exclusivo para assinantes do the jobs. Nós já somos +1270 do lado de cá — considere investir (mais barato que seu Netflix ou Spotify) e fazer parte dessa comunidade.
PS: muita coisa nova está pra acontecer no the jobs. Quem já estiver dentro vai se aproveitar disso. 😉