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o que faz suas ideias serem 10x mais ouvidas
e 4 técnicas pra aplicar isso no seu trabalho

👋 Boas-vindas às novas 198 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 111.139 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
Sim, eu sei… A edição tá chegando na terça-feira, não na segunda.
A gente quis fazer um teste por conta do feriado.
(E a gente acha que o tema dessa edição vai fazer a espera valer a pena).
Como a gente sempre fala que quer construir o the jobs junto com vocês, nada mais justo do que pedir a sua opinião: quando aparecerem feriados às segundas-feiras, vocês preferem continuar recebendo o the jobs na segunda-feira ou podemos passar para a terça-feira?
Como você prefere receber o the jobs quando um feriado cai na 2ª-feira? |
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O que a maioria decidir aqui será nossa nova regra.
Agora, pra abrir a edição de hoje, quero fazer uma aposta rápida com você:
Na última semana você não conseguiu resistir ao inevitável (e não estou falando dos ovos de Páscoa 🐰):
Você assistiu algumas apresentações ou palestras nas semanas antes do feriado — seja remoto ou presencial, não importa o formato.
E eu apostaria que você começou com atenção, abriu seu bloco de notas ou caderno. Quem sabe até tirou foto/print de alguns slides.
Mas, em algum momento, aquilo começou a ficar chato.
Você se esforçou, deu uma olhada para o lado.
Resistiu.
Passaram mais alguns minutos e começou a ficar mais forte que você.
E aí abriu uma outra aba no computador e foi responder as mensagens pendentes.
Ou quem sabe pegou o celular para dar uma conferida no Instagram…
Sabe qual o mais interessante? Você não estava sozinho. Segundo uma pesquisadora da Universidade da Califórnia, o nosso tempo médio de atenção caiu em 38% nos últimos anos (ela escreveu um livro inteiro sobre isso e você pode ler mais nesse post da Associação Americana de Psicologia).
O mais curioso disso tudo é que na mesma semana em que você “desligou o cérebro naquela apresentação do trabalho”, você também conseguiu ficar 1 hora completamente focado assistindo sua série preferida.
Se não foi uma série, foi um podcast — ou um livro.
Mas você também focou.
O que a sua série favorita tem que aquela apresentação não tinha?
Histórias.
E isso não é coincidência. É neurociência pura.
Quando ouvimos uma história, nosso cérebro libera oxitocina — o mesmo hormônio que é liberado quando abraçamos alguém que amamos.
Por isso, os melhores comunicadores do mundo, aqueles que convencem investidores, lideram equipes e são promovidos mais rápido, são os que dominam a arte invisível do storytelling.
A boa notícia é que isso é treinável, com as técnicas certas.
Esse é o nosso 1:1 de hoje.


Às vezes, nos deparamos com pequenos "nãos” no dia a dia.
“Não dá para entregar. Não pode ser feito assim. Não temos vagas abertas.”
Nem todos são definitivos…
A maçaneta é uma analogia — que pode ser aberta pela insistência, mas também pelo jeito certo de pedir.

Algumas pequenas ações que tomamos muitas vezes passam despercebidas, mas têm o poder de mudar nossos caminhos.
Um email que você manda se posicionando com clareza ou uma pergunta que você faz em uma reunião, discordando do caminho normal.
Um projeto que você decide liderar mesmo sem ninguém ter pedido ou um feedback difícil que você deu, mas que mudou para melhor como a pessoa trabalha.
Esses são os “primeiros dominós” que, ao se moverem, movem todos os outros.
Sua entrada para o jobs club pode ser esse primeiro dominó.
O que nós podemos garantir é que ele não só vai mover outros dominós e vai se acumular ao longo do tempo, mas também vai mudar a maneira como você comunica pra muito melhor quase que instantaneamente.
Se você sente que a forma como você se comunica hoje não traduz tudo o que você é capaz de entregar, esse curso é pra você.
O jobs club é o nosso “curso + comunidade” que criamos com base nos desafios que todos vocês, leitores do the jobs, compartilham. Nós literalmente criamos o curso com os assuntos, tópicos e mentores que vocês pediram.
Esse exemplo abaixo ilustra bem.
A Rafa é Analista no Santander, a Laila é Gerente na Shopee e o Edu é Scrum Master. Todos eles fazem parte do jobs club, com 133 outros futuros&novos líderes.

Clique aqui nesse link aqui ou no botão abaixo pra falar diretamente comigo (não vai ser nenhuma AI, chatbot ou mensagem automática — é só clicar pra ver) e entender como o jobs club vai ser um “primeiro dominó” que muda o caminho da sua carreira:
É um curso onde você tem a garantia de tirar todas as suas dúvidas com os nossos mentores — e é um curso onde você continua aprendendo muito mesmo depois do curso ter terminado.
É diferente de tudo que você já viu.
E queremos fazer o jobs club ser a maior comunidade de futuros&novos líderes do mundo (começando pela América Latina).
Se você sente que a forma como você se comunica hoje não traduz tudo o que você é capaz de entregar, esse curso é pra você.
Você vai aprender com líderes de empresas como Google, Reddit, iFood, Heineken, Amazon, BTG e muito mais.
As inscrições vão somente até o último dia de abril (ou até acabarem as vagas).
Não vai ter todo aquele negócio que você vê aí de pressão, insistência, urgência, “as vagas estão acabando, corraaa”. Também não vai ter aquele negócio de “poderíamos cobrar R$ 10.000 por isso tudo, mas só hoje você leva por R$ 199”.
A gente não suporta isso.

A história de 27 bilhões de dólares.

Um guardanapo, algumas taças de vinho e um detalhe que fez toda a diferença.
Marsha Rakofsky era a diretora de comunicação da Slack e enfrentou um dos maiores desafios da sua carreira quando a Microsoft lançou o Teams — tipo uma cópia do Slack, só que gratuita e já integrada em um pacote que todo mundo usa.
Tente imaginar aí essa missão: desenhar o plano de comunicação de uma startup para enfrentar uma companhia fundada 39 anos antes, que tinha 1.000x mais recursos que a sua e um produto que custava infinitas vezes menos.
Pois é…
Numa terça-feira à noite, sozinha durante a pandemia e depois de terminar um relacionamento, Marsha estava com duas taças de vinho no corpo quando rabiscou três palavras em um guardanapo.
Foram três palavras que formaram a base da estratégia que permitiu à Slack enfrentar o gigante Microsoft.
Na época, Marsha estava trabalhando com Matthew Dicks (autor best seller e consultor corporativo, especialista em storytelling — esse cara tem até o FBI como cliente, além de Harvard, Google, Amazon, Johnson&Johnson e muito mais).
O Matthew ajudou a Marsha a costurar toda a narrativa, conectando o contexto pessoal dela, a vulnerabilidade e o momento que o mundo atravessava.
Essa história foi retirada do livro dele, chamado Stories Sell.
PS: você também pode ouvir mais sobre essa história (e muito mais sobre storytelling) aqui nessa entrevista do Matthew.
Quando chegou a hora de apresentar essa narrativa para os executivos, Marsha hesitou em incluir aquela parte pessoal de se sentir sozinha no meio da pandemia.
"Isso não é algo que fazemos no mundo corporativo," ela pensava. "A gente não se insere pessoalmente nessas narrativas."
E na hora da primeira apresentação da Marsha para os fundadores do Slack, ela optou por não falar dessa parte pessoal — omitiu esse “detalhe”.
A estratégia que a Marsha propôs foi bem aceita e gerou uma segunda reunião, mas algo estava faltando.
Um mês depois, na próxima apresentação, ela cedeu ao pedido do Matthew e incluiu um trecho de 30 segundos daquela história sobre “a terça-feira na pandemia, as duas taças de vinho e o tal do guardanapo”.
O resultado?
"Eu não consigo acreditar na diferença que esses 30 segundos fizeram" confessou Marsha depois.
"Quando cheguei ao fim da apresentação, as pessoas queriam falar comigo. Elas diziam: 'Nossa, eu me senti exatamente assim durante a pandemia'."
Aquele foi um ponto de inflexão na trajetória do Slack. Não porque a estratégia mudou, mas porque a conexão mudou.
A história pessoal da Marsha não era um desabafo — era uma ponte. Um convite silencioso pra que os outros dissessem: "eu também."
Corta para julho de 2021.
O Slack não só sobreviveu como foi comprado por $27.7 bilhões de dólares pela Salesforce.
Hoje, mais de 200 mil empresas usam a ferramenta.
PS: provavelmente você está se perguntando “uai, Digo — mas o que ela escreveu no guardanapo?”
Esse, inclusive, é o poder do storytelling. Risos.
Diz a lenda que as 3 palavras eram “keep Slack alive”.
Elas foram a base, inspiração e ponto de partida de toda a estratégia que fez o Slack crescer e ser comprado pela Salesforce, mesmo competindo com a Microsoft.
Como fica, então, o storytelling na prática?

Ok, essa história é legal, mas…
Por que você precisa aprender a contar histórias?
A gente precisa entender que, nos dias de hoje, atenção é presente, não direito.
E o único jeito de merecer atenção é fazendo valer o tempo de quem escuta.
Independente da empresa onde você trabalha, do seu nível de senioridade, uma das técnicas mais úteis pra manter a atenção daqueles que te ouvem é contando histórias.
E não, nós não estamos falando que você precisa sair contando pra turma do trabalho de quando terminou com o namorado ou quando o seu cachorro ficou doente.
A história do Slack é só um exemplo com uma história real da Marsha. Você tem as suas histórias.
Você não precisa virar roteirista da Pixar pra usar storytelling no trabalho, mas precisa entender que, hoje, a concorrência não é com o colega do lado — é com o celular, o e-mail, o Slack, o cansaço, a ansiedade e a próxima reunião.
Pra concluir a big idea de hoje, vamos deixar 4 técnicas simples de storytelling pra você começar a aplicar ainda essa semana e manter a sua audiência sem piscar 👀:
1: Não conte histórias só por contar — conecte com um ponto central.
Matthew chama essa técnica de “o fio condutor”.
Uma boa história sozinha pode até entreter.
Mas uma boa história conectada ao conteúdo que você quer transmitir vira uma ferramenta poderosa de persuasão e influência.
É isso que transforma uma fala em movimento. Quando você conecta a narrativa ao seu ponto principal, a audiência entende não só o que você quer dizer — mas por que aquilo importa.
Alguns exemplos:
🟢 Eu posso contar uma história sobre como meu afilhado de 3 anos reagiu bem quando, depois de 3 tentativas, ele ainda assim não conseguiu acertar o gol quando eu estava ensinando ele a jogar futebol e, gargalhando de risada, me pediu pra tentar pela 4ª vez — e aí conectar isso com uma postura diferente que podemos tentar adotar no time de vendas.
🟢 Ou posso contar a história do dia em que pedi um hambúrguer na minha lanchonete preferida e ele atrasou 1h além do planejado — e quando eu liguei pra eles, o dono da lanchonete veio pessoalmente me entregar com um pedido extra, sobremesa e um pedido de desculpas escrito a mão — e aí conectar isso com o curso onde falamos que a confiança é construída nos pequenos detalhes.
🟢 Ou eu posso contar a história de como o botão do térreo no elevador do meu prédio está quase travando há 2 semanas e aparentemente ninguém (nem eu) falou com o síndico ainda — e aí conectar isso com algo que esteja acontecendo no trabalho.
Antes de contar uma história, sempre se pergunte: o que essa história representa? Que ponto ela ajuda a ilustrar?
2: Coloque o elefante na sala.
Quer atenção? Dê um motivo real pra audiência se importar. Logo de cara~.
A melhor forma de fazer isso é trazer o “elefante” que está na sala: aquele problema, desconforto ou dúvida que está no ar — mas ninguém teve coragem (ou clareza) de verbalizar.
Esse é o tipo de abertura que faz as pessoas saírem do modo automático e pensarem: "opa, agora quero (ou preciso) ouvir".
Você coloca o problema antes da solução, a tensão antes do alívio. Isso cria uma âncora que mantém a atenção do começo ao fim.
Quanto mais cedo você problematiza a situação, mais as pessoas ficam ansiosas pela solução.
Alguns exemplos pra ilustrar:
🟢 “Vou ser bem direto, pessoal. Esse é o tipo de projeto que 2 outras áreas não conseguiram resolver — e agora está com a gente.”
🟢 “Eu sei o que vocês estão pensando: não vai dar tempo. E talvez vocês estejam certos, mas eu preciso pelo menos compartilhar esse plano.”
🟢 “Antes de mostrar os números, preciso dizer uma coisa que talvez seja desconfortável: esse projeto foi mal liderado — e eu estou assumindo a culpa.”
Quando você traz isso de cara, o efeito é imediato: você conquista a atenção e gera expectativa.
Antes de passarmos para as próximas técnicas, vamos à sessão de recomendações:

👀 Já que o cara dessa edição é o Matthew, nada melhor do que aprender com o homem na prática sobre a sua técnica. Essa é a essa daqui é a história que fez ele ganhar o campeonato de storytelling (sim, eu também não sabia que existia isso).
😂 AI é o assunto do momento, mas ninguém supera o brasileiro nos casos de uso. A gente já ganharia o campeonato mundial de memes — provavelmente levaremos também o de usos mais criativos de AI. Risos.
🎵 Pra quem gosta de ouvir música enquanto trabalha (e quer fugir do clássico LoFi), essa daqui é a trilha sonora da série Ruptura.
🎶 Essa daqui é a recomendação chill da semana e tem essa outra versão aqui também. Aproveite, porque elas são incríveis — o violão tá cantando junto.
🎧️ E aqui vai um rap dos bons, lançado há 14 anos. Minha música favorita do Mac Miller (RIP).
💡 Uma curiosidade, aproveitando que falamos de Lo Fi Girl: isso é um baita negócio. Com mais de 14.9 milhões de inscritos no youtube e 6.4 milhões no Spotify, estima-se que apenas com anúncios a receita seja de $3,5 milhões/ano. Nada mal, ein? Aqui está o link para quem não conhece.
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Já somos mais de 1.200 futuros&novos líderes do lado de cá. Tá faltando você! 😉