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o que fazer quando você não bater uma meta
(não é sentar e chorar)
👋 Boas-vindas às novas 2.334 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 98.383 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
Acabamos de começar o último mês do ano. Não sei nem como passou tão rápido…
Mas passou.
O final de ano pra mim é uma época de muita reflexão e, na última semana, comecei a investir um tempo nessa autoanálise de 2024 (aliás, uma autoanálise é essencial pra evolução de qualquer carreira).
Enquanto me senti satisfeito por já ter batido algumas metas e por outras estarem encaminhadas, fiquei incomodado por não ter alcançado uma meta importante (que nem até o final de dezembro poderá ser batida).
Parece que jogaram água no meu chopp.
O ano foi ótimo, mas uma meta relevante não batida parece incomodar mais que outras alcançadas. Acho que você também já teve esse sentimento, né?
Enfim, na edição de hoje, vamos conversar sobre os 2 seguintes assuntos:
Uma frase do dia que vai além de só ser a frase do dia e questiona o conceito de trabalhar duro mais que todo mundo (e olha que eu sou fã do work hard, risos).
O que você pode fazer quando não bate uma meta importante?
E convidei também os nossos mentores para responderem 2 perguntas que vocês, assinantes, nos fizeram no nosso formulário de desafios:
“Eu sentia uma insegurança enorme e, agora que me tornei líder, não quero que meu time sinta isso. O que fazer?”
“Recebi uma promoção para gerente e estou me sentindo meio perdido em como continuar me formando (MBA, cursos livres, viagens etc.). O que fazer?”
Dica: as respostas dos mentores a essas perguntas estão muito boas.
🫡 Vamos juntos, então, pro nosso 1:1 favorito?
2025 tá logo ali…
Em uma escala de “what the f*ck, 2025 já!?” (risos) a “tô voando e 2025 vai ser melhor ainda”, como está o seu planejamento para o próximo ano?
Brincadeiras à parte, estamos pensando em uma iniciativa legal aqui pra ajudar todos vocês a planejarem muito melhor o seu ano de 2025 (algo com exemplos práticos dos nossos mentores e de grandes líderes de algumas das maiores empresas do Brasil e mundo).
Diz pra gente na enquete aqui embaixo o que você acha 😉
Como está seu planejamento pra 2025? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Você pode deixar seus comentários depois de escolher uma opção — comente tudo que quiser 😉
Prepare o print!
Um dos livros que estou lendo atualmente se chama Hidden Potential (Potencial Oculto), do Adam Grant — comprei ele em inglês, porque treino e também porque mantenho a essência original do livro.
Sou fã do Grant. Ele é um cara que me faz pensar bastante (estou gostando do livro, mas talvez não tanto quanto o penúltimo dele, que é o Pense de novo — esse é incrível).
Estou em um capítulo do livro no qual ele questiona o “senso comum” de que se você trabalhar muito intensamente você vai colher bons frutos.
Não é que ele discorda disso…
Mas ele traz algumas pesquisas científicas como referência que mostram que a melhor maneira para se desenvolver e ficar realmente muito bom em algo não é se forçar a repetir, treinar e abrir mão de tudo pra trabalhar mais (seja lá o que trabalhar significa pra você).
Importante: ele não está falando que isso não vai te ajudar… Ele só está falando que tem outro jeito que a ciência diz ser ainda melhor.
Esse outro jeito é encontrando uma maneira de fazer com que o treino e o trabalho virem tipo um jogo — algo divertido — e isso está menos em técnicas e mais no nosso jeito de encarar o trabalho.
Gostei muito do assunto, principalmente por conta das referências científicas que ele traz no livro.
Essa frase da semana não estava no livro do Grant, mas o assunto é o mesmo.
Eu não lembro onde a vi, mas ela me marcou já há alguns anos, e sempre repito ela pra mim mesmo, porque, particularmente, me divirto demais no meu trabalho.
Eu sei que é um privilégio me divertir no trabalho. Tento aproveitar dele o máximo possível.
Mas e se eu não me divirto no meu trabalho?
Se esse for o seu cenário, talvez, então, a provocação pra você seja: onde você estaria se divertindo pelo menos um pouco mais?
A vida é muito curta pra não buscar (de maneira responsável e não jogando tudo pro alto) um trabalho no qual a gente enxergue pelo menos um pouco de sentido.
Espero que você consiga se divertir por aí, porque não dá pra competir com quem está se divertindo. 😉
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escrito por @digoplemos
O que fazer quando não batemos uma meta?
a cara de “ops/eita, deu ruim”.
Tem edições do the jobs em que eu escrevo aqui sobre aprendizados — mas tem edições em que eu também escrevo aqui sobre desabafos (obviamente, em formato de aprendizados).
Escrever é, hoje, minha principal ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Como falei no início dessa edição, eu comecei a refletir sobre meu 2024 e vi que uma meta importante que eu tinha no trabalho não vai ser batida — não tem mais chances de acontecer dentro desse ano, mesmo com mais de 20 dias pra terminar.
Eu me cobro muito.
Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de jogar a régua pra cima. Quem me conhece sabe que não gosto de negociar meta — mesmo quando, às vezes, eu até deveria.
Eu já errei muito me cobrando, mas hoje me cobro de uma maneira saudável, pra não acabar tomando muito mais energia do que deveria.
É uma habilidade diferente.
Eu me levo muito a sério ao mesmo tempo que não me levo tanto a sério — se é que você conseguiu me entender.
Só consegui fazer isso depois de exercitar muito essa habilidade (e o exercício dessa habilidade só acontece com muita reflexão e autoanálise).
O que eu mais fiz que contribuiu para essa habilidade, no meu ponto de vista, foi fazer o exercício do diário de reflexão: diariamente, por quase 2 anos, eu escrevia o que deu certo no meu dia e o que eu deveria continuar fazendo, junto de o que deu errado no meu dia e o que eu deveria evitar de fazer — todo santo dia.
PS: eu apelidei meu diário de “download de pensamentos” — sugestão de um amigo chamado Pedro Chiericatti.
Mas o que eu queria compartilhar aqui, em resumo, é que eu acredito que dei o meu melhor em uma das metas que eu tinha, mas o resultado não veio.
Isso já deve ter acontecido com você, né?
Tem até aquelas frases motivacionais que dizem que dar o seu melhor todo dia não vai gerar o mesmo resultado sempre.
Você dá seu melhor hoje e gera um resultado.
Você dá seu melhor amanhã e gera outro resultado.
Eu concordo que dar o nosso melhor não significa que o resultado vai ser o melhor.
Mas eu preciso discordar dessa mentalidade de “dar o seu melhor”.
Em uma analogia, é como se a gente se desse uma medalha de participação, sabe?
Foi mal, mas pra quem quer crescer, medalha de participação não serve pra nada. Pra quem quer mais, pra quem realmente quer crescer, precisamos falar sobre erros.
Muito provavelmente você não deu seu melhor em alguns dias dessa semana.
Eu e você damos o nosso melhor de verdade em um dia ou outro, mas nos outros dias, nós erramos.
Faz parte. Não precisa enxergar isso como algo negativo.
Querer dar o seu melhor é uma coisa. Dar o seu melhor é outra.
Enquanto não tivermos a maturidade de falar sobre erros, vamos continuar no mundo das frases de efeito.
O que não podemos esquecer é de deitar a cabeça no travesseiro e pensar em como podemos continuar dando nosso melhor ou como podemos errar um pouco menos amanhã.
O mundo é muito mais complexo do que nós gostaríamos que ele fosse. Nosso esforço e nossa preparação não vai sempre gerar o mesmo resultado.
E entender isso é saudável pra nossa mente.
É duro, mas é saudável.
No meu caso, pode ser que eu não tenha a capacidade de bater a meta que comentei que não vou bater em 2024.
Pode ser, uai. Preciso aceitar a possibilidade de que eu ainda não seja capaz…
Mas, se isso for verdade — se eu ainda não for capaz — eu vou ralar que nem um maluco pra ser capaz.
Ter o melhor resultado dificilmente vai estar no seu controle.
Dar o seu melhor às vezes está no seu controle.
Se preparar está no seu controle.
Quanto mais a gente se prepara, maior influência (não controle) a gente tem no resultado.
Como traduzir isso, então, pro meu dia a dia?
Esse artigo demorou aproximadamente 4h e 18min para ser escrito. Sim, nós colocamos muito esforço e tempo aqui pra você 😉 torne-se assinante do the jobs (mais barato que seu Netflix) para continuar lendo esse texto e todos os outros que ainda virão.
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