como fazer seu líder te enxergar melhor

👋 Boas-vindas às novas 1.941 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 91.307 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs!

A edição de hoje é especial, estou animado. 😄😄😄 

E o nosso 1:1 favorito começa hoje com uma provocação das boas.

Você vai ouvir uma história (rápida) que já tem 134 anos de idade.

Vou copiar um trecho rápido aqui e depois te conto de onde isso saiu:

“Eu considero que o cérebro de um homem é originalmente como um pequeno cômodo vazio, que temos de encher com os móveis que escolhemos.

Um tolo recolhe todo tipo de coisa que encontra, e o conhecimento que lhe poderia ser útil fica travado, ou, na melhor das hipóteses, misturado com muitas outras coisas, de modo que fica difícil de achar.

O competente, porém, é muito cuidadoso com relação ao que leva para seu cérebro/cômodo. Só guarda as ferramentas que possam ajudá-lo em seu trabalho e todas estão na mais perfeita ordem.

É um erro pensar que o quartinho tem paredes elásticas e pode se expandir até qualquer medida. Acredite que chega uma hora em que, para cada novo conhecimento, você esquece alguma coisa que sabia antes.

É da maior importância, portanto, não ter fatos inúteis expulsando os úteis.”

Esse é um trecho do livro “Um Estudo em Vermelho”, o primeiro sobre Sherlock Holmes, escrito por Sir Arthur Conan Doyle em 1887.

Sim, 1887.

Engraçado, né?

Parece que foi feita pra hoje. Mais especificamente, para aquelas pessoas (leia: eu, você e praticamente todo o mundo) que estão consumindo informação e conteúdo em um ritmo frenético (YouTube, TikTok, Instagram, LinkedIn, newsletter etc.) sem saber como sair dessa.

134 anos atrás já falávamos sobre ter cuidado com as informações que consumimos (na analogia: “os móveis que trazemos para o nosso cômodo").

  • Pergunta pra você: olhando pro seu dia a dia hoje, como você pode otimizar seu filtro de consumo de conteúdo?


    Sempre tem algo “no nosso cômodo que atrapalha alcançar o que é útil”, de acordo com Sherlock Holmes (em 1887, só pra te lembrar de novo).

Você vai entender por que estamos começando o 1:1 de hoje com esse insight.

Ter uma preocupação acima da média com “os móveis que entram no seu cômodo” - ou seja, sua capacidade de filtro - é uma das principais habilidades para os profissionais com ambição de crescer.

Você vai entender o porquê de tudo isso agora. 😉 

A não ser que você tenha acabado de chegar aqui, você já deve ter visto que nos últimos meses nós fizemos uma série de enquetes aqui no the jobs — e essas enquetes foram para cocriar com vocês, leitores, uma novidade.

Nós lançamos essa novidade hoje. Nós apresentamos o:

O jobs club é resultado de cocriar com vocês um novo produtouma mescla entre uma trilha ordenada de conteúdo e uma comunidade na qual você pode interagir com os mentores e outros membros e que vai ter base no tema que vocês escolheram: como comunicar bem e vender/expor meu trabalho muito melhor (sem parecer arrogante ou fazendo autopromoção).

O the jobs vai continuar aqui como sempre — não muda nada — sendo sua newsletter preferida sobre carreira e desenvolvimento pessoal e profissional, mas agora temos uma outra oportunidade de interação.

Pra te explicar o que é o jobs club e você entender se ele faz sentido para o seu momento agora, quero te contar em 1 minuto de onde ele surgiu:

Em 2018, eu construí uma escola de soft skills (ensinávamos na prática inteligência emocional, produtividade, comunicação e liderança). Lá, formamos mais de 200 futuros&novos líderes e treinamos milhares de pessoas em empresas como 3M, Mercado Livre, Heineken, iFood, Rede Globo, P&G, Itaú e muito mais.

Essa escola tinha cursos somente presenciais ou síncronos (online, mas ao vivo), porque eu acredito que o aprendizado de verdade vem da troca, e não só de ouvir coisas novas.

A troca e as interações nos forçam a aplicar o que aprendemos na prática.

Os alunos dessa escola foram promovidos e estão crescendo muito em suas carreiras — recebo até hoje mensagens deles falando das suas conquistas.

Em 2020, eu ajudei a construir a faculdade mais inovadora do mundo, que se chama Link School of Business. Mesmo no meio da pandemia, nós demos as aulas online, mas ao vivo. Olho no olho.

Eu vi o aprendizado e a evolução acontecer com mais de 850 alunos que já passaram por aqui.

Em 2021, fiz uma pós graduação de Neurociência aplicada à Educação.

Entendi, agora a fundo, por que as trocas e interações realmente fazem o aprendizado ser muito melhor.

Tudo isso inspirou a construção do the jobs e, agora, também do jobs club.

Pra participar com a gente nessa trilha ordenada de conteúdo, nós convidamos 4 mentores incríveis que trabalharam em algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo como Google, Amazon, iFood, BTG e muito mais. Eles serão os seus professores e vão responder às suas perguntas.

O jobs club é como se fosse um curso imersivo/intensivo, online e ao vivo, que vai acontecer nos dias 25/nov, 2/dez, 9/dez e 16/dez. O tema é “como comunicar bem e vender/expor melhor meu trabalho” e você vai sair dele com um plano em mãos.

Se faz sentido para você investir em você mesmo no final desse ano para começar 2025 à frente de muita gente, clique no botão abaixo para falar diretamente comigo no WhatsApp — aí te passo quaisquer outros detalhes que quiser.

O botão já vai te levar para o WhatsApp com uma mensagem já pronta. É só enviar e esperar a gente te responder! 😉 

PS: Nas últimas enquetes, nós tivemos literalmente milhares de respostas. Infelizmente, nós não temos milhares de vagas abertas, então é natural que muitas pessoas fiquem de fora dessa vez.

Agora que o lançamento foi avisado, vamos voltar à rotina da newsletter, então…

Prepare o seu print:

Seu ambiente não é formado “só pelas pessoas ao seu redor”. Tem um outro fator muito relevante que representa horas e horas das nossas semanas e que nos influenciam demais: o conteúdo que consumimos em nossas redes sociais e tempo livre.

A gente precisa de lazer, precisa de diversão, precisa de risadas e distrações.

Mas a gente também precisa de um filtro muito sólido para evitar com que isso tome mais tempo do que deveria — e, normalmente, isso toma mais tempo do que deveria.

Cuide muito bem do seu ambiente.

(É por conta disso que nós estamos criando o jobs club.)
escrito por @digoplemos

Como os seus pares te enxergam?

Watching You Pedro Pascal GIF by The Academy Awards

Sabe aquelas analogias que todo mundo sempre faz e que começam com “existem dois tipos de pessoa”?

Então… Se a gente fosse contabilizar quantas vezes isso já foi falado em tantos cenários diferentes, mudaria de “dois tipos” pra uns “dois milhões de tipos”. 😂 

Enfim, falei isso só pra poder ter a minha vez de falar que existem dois tipos de pessoas também, risos.

Brincadeiras à parte, na verdade, um jeito melhor de falar o que eu quero é que existe uma forma simples de identificar quem são as pessoas que mais vão crescer na empresa - existe um padrão entre essas pessoas.

Não é o único padrão, obviamente (desconfie de todo mundo que tentar simplificar as coisas assim), mas é um que você pode aplicar literalmente hoje no seu dia a dia.

Começa com essa pergunta:

A sua presença traz mais energia ou ela drena a energia do ambiente e das pessoas ao seu redor?

E pra trazer uma referência aqui, vou citar um cara que se chama Ethan Evans. Ele é um ex-diretor da Amazon (já aposentado) que escreve muitos conteúdos legais.

PS: compartilhando com vocês mais uma referência aqui do the jobs, além do Boz. 😉 

Tem um texto muito legal dele que fala sobre tudo isso.

Ele comenta de uma outra VP da Amazon que, precisando tomar uma decisão pra promover uma pessoa entre um time de várias pessoas de alto nível e alta entrega, considera que a atitude da pessoa é um dos fatores decisivos para promoções (Como ela se porta com outras pessoas de diferentes níveis hierárquivos? Como ela se comunica com as pessoas? O quanto os outros gostam dela?).

A razão é simples: uma pessoa pode ser inteligente e tecnicamente impecável, mas ainda assim ser desagradável ou desgastante para trabalhar.

E, se a pessoa for desagradável (leia: chata ou insuportável), isso atrapalha tudo.

Nossa energia emocional no trabalho é limitada e, por isso, a energia que cada membro traz para o ambiente (escritório, reuniões, emails e mensagens) é um critério muito real e válido na hora de promover alguém.

Se você suga a energia dos seus colegas ou líder, seja por críticas constantes, implicâncias ou simplesmente por conta de negatividade, você é um pesonão importa quanto "talento" você tenha.

E aí, com base nisso, já que o the jobs é o nosso 1:1, tem 2 principais pontos que quero deixar aqui pra você refletir.

É natural do ser humano AMAR estar "certo".

Fala a real: quem não gosta de ser aquela pessoa que descobre o erro ou que sempre encontra o furo na ideia alheia?

Sabe aquela sensação (não tão real) de "sou a pessoa mais esperta daqui" ao criticar ou identificar as falhas dos outros? Eu também sinto isso às vezes — todo mundo sente (alguns só não admitem).

Só que ser "o certo" não significa que sua opinião será bem-vinda.

Crítica sem ação, sem oferecer ajuda ou sem tentar pensar em soluções, pode até fazer você ser ouvido por um tempo; mas vai ser quase impossível você conquistar colegas.

No texto, o Ethan fala que ele gosta de ser essa pessoa — e eu vou ser muito sincero: eu também adoro achar problemas, curto fazer aquelas observações "inteligentes".

Só que isso pode sair pela culatra — depende da minha postura.

Um jeito de repensar tudo isso é se perguntar "Como posso ajudar essa pessoa a ter sucesso?"

Se você usar essa pergunta pra filtrar suas críticas, você vai ver como o ambiente definitivamente vai responder melhor à sua energia.

E, então, quando o seu líder pensar sobre quem deve crescer, sobre com quem quer passar mais tempo e quem o ajuda nos momentos difíceis, você aumenta exponencialmente suas chances de estar no topo dessa lista.

Essa é uma das maneiras de ser a pessoa que vêm à mente primeiro quando a conversa for sobre promoções.

Uma aplicação prática pra já: lembre dessas frases da próxima vez que sentir o impulso de "impressionar" alguém ou criticar algo para mostrar como você entende das coisas:

  • “Não importa o que você quer dizer, importa o que as pessoas conseguem ouvir.”

  • “Além de apontar um problema, como estou contribuindo pra esse problema?”

  • “Eu gostaria de trabalhar com alguém como eu? Se não, por quê?”

E aí, conhecendo a nossa audiência e sabendo que a maioria dos leitores do the jobs está abaixo dos 30 anos e, assim, podemos dizer que ainda nos primeiros anos de carreira, tem um recado muito importante que eu gostaria de ter ouvido antes:

Não caia na armadilha de “só fazer mais trabalho”.

Sendo muito sincero, uma hora a mais de execução dentro de uma jornada de 60 horas vai fazer pouca ou nenhuma diferença quando comparado ao quanto você pode construir de relacionamento em uma hora por semana.

E olha que é difícil me ouvir falando isso — eu trabalho bastante.

Mas é a verdade.

"Você se tornou um executor, alguém confiável para quem posso delegar tarefas… mas não alguém com quem tenho uma relação.

Logo, você é uma ferramenta."

(provavelmente esse vai ser o pensamento do seu líder)

Sempre vai ter mais trabalho a fazer, mas o que realmente faz a diferença não é a quantidade de horas extras que você acumula, e sim a qualidade das conexões que você constrói.

PS: e a qualidade das conexões que você constrói é influenciada diretamente por como você comunica. Entendeu o motivo de criarmos o jobs club? 😉 

texto escrito pelo mentor convidado @steniomoura

5 jeitos práticos de você equilibrar suas tarefas sem se perder no caminho.

Chances altíssimas de esse não ser o seu cenário, mas vai ser útil.

Eu tenho um mentorado que é casado e tem 12 filhos e o pedido dele foi: “Eu preciso de ajuda, porque são muitas coisas para resolver em casa e também nos 2 negócios que eu tenho".

A sensação que ele me descreveu deve ser uma sensação que você também tem em boa parte dos seus dias:

Pratinhos everywhere.

Estou acostumado com pessoas falando desse cenário pra mim.

E mais, muitas pessoas me dizem: “Stenio, tem hora que simplesmente eu deixo alguns pratinhos caírem porque não tem como dar conta de tudo.”

E a minha resposta a partir daqui e para desenvolvermos o texto de hoje é que ninguém dá conta de tudo

Mas isso não significa que não tenha muita coisa pra fazer pra melhorar esse cenário!

Quero compartilhar 5 pontos com você pra melhorar toda a situação de equilibrar pratinhos por aí também:

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