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o checklist dos profissionais medianos
(e como não ser como eles, parte 2)
👋 Boas-vindas às novas 297 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 110.038 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
Se você leu a edição da semana passada, você já sabe: hoje é a parte 2 de “como não ser um profissional mediano”.
É uma edição que serve pra quem ainda não é líder…
E também é uma edição que serve pra quem já é líder (é só olhar o que a Elaine, que já lidera pessoas há muito tempo, falou sobre a última edição):

Se você não leu, aqui está uma boa intro (e aqui está o link pra você acessar ela mais fácil — vale a leitura):
O nosso 1:1 de hoje:
Abandonar o que já não serve é tão importante quanto aprender o novo — e, se eu pudesse apostar, talvez seja ainda mais importante.
Tentar estar menos errado costuma ser mais produtivo do que buscar estar sempre certo. Um você resolve olhando pra dentro. O outro, depende do mundo lá fora.
Por que isso é importante:
Pode ser que o que está te travando não seja o que falta saber, mas o que você ainda não teve coragem de deixar pra trás.
Isso é tão importante que precisa ser repetido, mesmo que de jeitos diferentes, da última edição pra essa (até porque essa fala da parte 2 da primeira).
Crescer é isso: aprender com o novo, mas também abrir mão do velho. Vale repetir até virar hábito.
Vamos nessa?


Eu leio essa frase umas 3x por dia (juro).
APRESENTADO POR DNC
Seu currículo pode estar te sabotando
O papo agora é com você que está há semanas mandando currículo e nada… nenhuma resposta, nenhuma entrevista, só o silêncio constrangedor das plataformas de emprego.
O que pode estar acontecendo?
A real é que empresas usam inteligência artificial para filtrar candidatos. E se seu currículo não estiver otimizado, ele pode ser descartado antes mesmo de uma pessoa física analisá-lo.
A boa notícia é que você também pode usar a IA a seu favor. A DNC criou um gerador de currículos pra te ajudar a ajustar os parafusos as palavras-chave. Com a ferramenta você pode:
📌 Criar um CV nos layouts certos para passar nos filtros das empresas.
📌 Receber feedback instantâneo e reescrita automática da IA.
📌 Descobrir em quantos % seu CV é compatível com a vaga, antes de se candidatar.
Essa é sua chance de sair do 0x0. Teste agora o gerador de currículos — e boa sorte! 🫡

escrito por @digoplemos
O checklist dos profissionais medianos (que você não quer seguir), parte 2.

Repetindo rapidamente a intro da última edição: leia esse texto como se estivesse com um detector de metal na praia (igual esse do GIF abaixo).

Vai passando o olho pelas coisas… Algumas vão fazer “seu detector de metal apitar”, outras nem tanto — mas todas são relevantes para um profissional que quer “errar menos” e, assim, acertar mais.
Essa é a parte 2 desse checklist de 10 atitudes para se desaprender — hoje, falamos dos pontos 6 a 10.
Vamos nessa?
6. Esperar e/ou querer que todos gostem de você.
Se você é ou quer se tornar um líder, eu apostaria muito alto que você preferiria que as pessoas à sua volta (ou a sua equipe) gostassem de você, certo?
Até aí, tudo bem. Eu também prefiro.
O problema é quando a gente cruza uma linha imaginária que existe e faz com que a necessidade de aprovação atrapalhe na tomada de decisões difíceis.
Eu já procrastinei uma decisão difícil “tentando encontrar um caminho para que tal pessoa continuasse gostando de mim”. Péssimo.
Embora o networking e os relacionamentos sejam super importantes pra sua carreira, ela não é um concurso de popularidade e, se todo mundo sempre concorda com você, provavelmente você não está liderando de verdade (seja liderando um projeto ou uma equipe). Sorry.
Como isso pode acontecer no seu dia a dia:
Você evita dar feedbacks diretos porque tem medo de que as pessoas fiquem chateadas. Prefere "amenizar" as críticas, mas isso gera confusão e impede melhorias reais.
Em reuniões, quando há um desacordo, você tenta agradar a todos, buscando um meio-termo que, no fundo, não resolve nada.
Você toma decisões baseado no que a equipe quer, e não no que é melhor para o negócio. Com o tempo, percebe que algumas decisões populares podem ser ruins para os resultados.
Por que isso é um problema?
A equipe precisa de direção, não de um amigo que concorda com tudo.
Tomar decisões difíceis faz parte do jogo. Se você evita conflitos, problemas pequenos viram crises grandes.
Pessoas respeitam mais líderes que são justos e claros do que aqueles que tentam agradar a todos.
O que fazer em vez de tentar fazer com que todos gostem de você?
Defina princípios claros para o time: Quando as regras do jogo são bem estabelecidas, decisões difíceis são mais fáceis de explicar.
Diferencie debate de decisão: O time pode discutir e opinar, mas no fim, nem sempre a decisão será unânime — e tudo bem.
Priorize o que é certo, não o que é confortável: Se uma decisão for impopular, mas necessária, explique o motivo com transparência.
💡 Se todo mundo concorda sempre, chances altas de alguém não estar sendo honesto.
7. Estar sempre disponível.
A ideia de estar sempre acessível ao time parece positiva — afinal, um bom líder está ali para ajudar, certo?
Então… Sim, o líder está ali pra ajudar, mas tem um problema aí: se você está sempre disponível, nunca consegue focar no que realmente importa.
Uma agenda cheia de interrupções te impede de ter um papel estratégico (que todo líder precisa ter) e transforma sua rotina em um eterno apagar de incêndios.
É a “síndrome do gestor bombeiro”. Vai dar ruim.
Como isso pode acontecer no seu dia a dia:
Seu Slack/Teams/WhatsApp/tanto faz são um fluxo constante de mensagens, e você sente que precisa responder tudo na hora. A consequência? Nunca consegue entrar em deep work, porque está sempre sendo interrompido.
Seu time se acostuma a pedir sua opinião para tudo, e você acaba envolvido em decisões pequenas que poderiam ser resolvidas sem você (essa daqui é a principal que vejo acontecendo por aí e conversando com outros líderes).
Você acredita que “porta aberta” significa que qualquer um pode interromper a qualquer momento. No fim do dia, percebe que trabalhou muito, mas não avançou em nada realmente importante. É aquele sentimento ruim de “ter trabalhado muito, mas realizado pouco”.
Por que isso é um problema?
Você se torna reativo e perde tempo com demandas pequenas.
A equipe se acostuma a não tomar decisões sozinha.
Sem tempo para pensar, você não consegue liderar de forma estratégica.
O que fazer em vez de estar sempre disponível?
Defina horários protegidos para trabalho focado: Se você tem um tempo reservado para pensar e produzir, sua liderança se torna mais eficiente.
Estabeleça expectativas de resposta: Se todo mundo sabe que você responde e-mails até X horas e Slack em determinados momentos do dia, a ansiedade por respostas diminui. É óbvio que isso não se encaixa pra todo tipo de trabalho (mas você já sabe que aqui a gente não é dessa turma que gosta de colocar fórmula pronta pra tudo).
Reestruture reuniões 1:1 para serem mais produtivas: Em vez de resolver problemas picados ao longo da semana, concentre as conversas em encontros estratégicos.
💡 Ser acessível não significa estar 100% disponível o tempo todo.
8. Ouvir só quem fala mais alto.
Muitos novos líderes confundem confiança com competência.
Quando alguém fala com firmeza e segurança, é natural assumirmos que a pessoa sabe do que está falando. O primeiro minuto desse vídeo ilustra bem isso.
Obviamente, você não vai encontrar pessoas como essa do vídeo acima no seu trabalho todo dia.
O problema aqui é que nem sempre as melhores ideias vêm das “vozes mais altas” e se você só escuta quem fala primeiro e mais forte, você pode estar ignorando contribuições valiosas.
Como isso pode acontecer no seu dia a dia:
Em reuniões, sempre são as mesmas três pessoas que dominam a conversa, enquanto outros quase nunca falam.
Quando uma pessoa mais introvertida tenta dar uma sugestão, mas é interrompida, você não percebe e segue a conversa sem voltar ao ponto dele. Mesmo que involuntariamente, isso acontece — e prejudica.
Você assume que quem se expressa com convicção tem a melhor resposta, sem questionar se a ideia realmente faz sentido.
Por que isso é um problema?
A diversidade de pensamento diminui. Muitas ideias brilhantes nunca são ouvidas.
Os mais introvertidos se sentem desvalorizados. Com o tempo, eles param de tentar contribuir.
Decisões podem ser enviesadas. Quem fala primeiro influencia o rumo da discussão.
O que fazer em vez de ouvir só quem fala mais alto?
Dê espaço para os silenciosos: Pergunte diretamente a quem fala menos: "O que você acha?".
Crie um “grupo vermelho” para questionar ideias: Uma equipe que desafia suposições gera decisões mais sólidas.
Seja o último a falar: Isso evita que sua opinião influencie a do time antes mesmo de a conversa começar.
💡 As melhores ideias nem sempre vêm das vozes mais altas.
Antes de continuar, uma pausa rápida:
times que cuidam dos resultados.

😂 Eu não me canso de assistir ele falando. Esse cara é demais e a analogia que fazem dele pro mundo corporativo me faz chorar de rir.
🎵 Essa daqui é a recomendação mais light da semana. Cara, que releitura gostosa de um dos maiores clássicos do country americano.
🎶 Esse daqui é o hip hop da semana. Uma música que, originalmente, nunca aconteceu — um universo paralelo. Bom demais.
💎 O YouTube tem uns achados que valem muito a pena — esse daqui é um deles. Uma música que provavelmente nunca conheceria, a não ser uma indicação de uma newsletter de carreira que, do nada, jogou esse link aqui. O vídeo é longo (pra quem curtir), mas os 2 primeiros minutos são incríveis: a história de background aqui é que essa turma estava gravando e o cantor leu um comentário de um post e decidiu mudar o ritmo e velocidade da música. Sensacional.
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É muita coisa boa. Te vejo do outro lado! 😉