tudo que líderes medianos fazem

e como não ser como eles

👋 Boas-vindas às novas 312 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 109.741 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs!

A edição de hoje, além do conteúdo do nosso 1:1, traz 2 novidades:

  • Você vai ver que, agora, você pode ter o app do the jobs com todos os textos da história do the jobs separados por categoria (exclusivo para os assinantes premium, mas também tem novidade pra quem ainda não assina o the jobs premium: a partir de abril, você receberá uma edição por mês completa, sem cortes e sem paywall — a edição de março foi a do Abílio Diniz e Mr. Beast, essa daqui 🥳);

  • E aproveito também pra deixar um spoiler aqui: na edição do dia 7/abril (estamos avisando com antecedência, hein!?), vamos abrir as vagas para as próximas turmas do jobs club, que são os nossos cursos interativos + comunidade. Preparem-se, porque as novidades são grandes.

Bom, com tudo isso dito, vamos entrar no tema de hoje — e é um tema sobre o qual já comentei isso algumas vezes por aqui, mas vale repetir:

O que vai te fazer um profissional melhor não é só aprender coisas novas que podem ajudar, mas também desaprender coisas antigas que atrapalham.

Você pode sim buscar estar “mais certo”…

Mas provavelmente vai ser melhor buscar, primeiro, estar “menos errado”.

Muitas vezes, as coisas novas que você aprende são prejudicadas por atitudes e pensamentos antigos que ainda te atrapalham.

O nosso 1:1 de hoje:

A internet tá cheia de conselhos pra tudo que você precisa começar a fazer. Inclusive, todos esses conselhos geram, pra muita gente, uma ansiedade enorme afinal, são tantas coisas que você deveria começar a fazer, não é?

Eu acredito que onde temos maior potencial de desenvolvimento é no oposto disso: não é no que precisamos começar a fazer, mas sim no que podemos parar de fazer.

Por que isso é importante:

Porque muitas vezes o que está travando seu crescimento não é o que você ainda não sabe, mas sim o que você ainda não largou.

A jornada para crescer na carreira é tanto sobre aprender quanto sobre desaprender.

Precisamos repetir mais isso.

Essa é uma das minhas frases preferidas.

Ela, por si só, é uma bela sessão de terapia.

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O ativo que mais valoriza com o tempo é o investimento em você mesmo. Afinal, o que define seu valor de mercado é conhecimento, habilidades (hards e softs) e experiência prática.

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escrito por @digoplemos

O checklist dos profissionais medianos (que você não quer seguir), parte 1.

Leonardo Dicaprio Kinda GIF

Você provavelmente já me ouviu dizer em outras edições a analogia que vou dizer agora novamente: leia esse texto como se estivesse com um detector de metal na praia (igual esse do GIF abaixo).

Vai passando o olho pelas coisas… Algumas vão fazer “seu detector de metal apitar”, outras nem tanto — mas todas são relevantes para um profissional que quer “errar menos” e, assim, acertar mais.

Beach Searching GIF by Cake FX

Ah, e uma provocação: esse conteúdo não é específico só pra quem já lidera pessoas.

Esse material também se aplica para quem está buscando assumir uma primeira posição de liderança, porque você provavelmente já lidera algum tipo de projeto, reunião ou iniciativa onde você está.

Liderança não é sobre cargo, é sobre postura.

Essa é a parte 1 desse checklist de 10 atitudes para se desaprender — hoje vamos falar sobre 5 e semana que vem das outras 5 para o texto não ficar enorme e a leitura continuar gostosa.

Vamos nessa?

1. Evitar feedbacks difíceis.

Muita gente evita dar feedbacks diretos por medo de criar desconforto, mas um feedback claro pode ser o maior presente de desenvolvimento que alguém pode receber — e olha que eu não gosto desses clichês vagos tipo “feedback é presente”, risos.

Como isso pode acontecer no seu dia a dia:

  • Você percebe que alguém do seu time está entregando um trabalho abaixo do esperado, mas prefere não falar nada para não desmotivar a pessoa.

  • Você dá um feedback tão “suavizado” que a pessoa nem entende o que precisa melhorar.

  • Você adia conversas difíceis, esperando que o problema se resolva sozinho (ele nunca se resolve, obviamente).

Por que isso é um problema?

  • As pessoas à sua volta não evoluem se não souberem no que precisam melhorar.

  • Problemas pequenos se tornam grandes porque ninguém teve coragem de falar antes. Problema evitado é problema multiplicado.

  • Quando o feedback finalmente vem, pode parecer injusto e surpresa para a pessoa.

O que fazer em vez de evitar feedbacks difíceis?

  • Normalizar o feedback: Dê feedbacks pequenos e frequentes, para que se tornem algo natural e não um evento raro.

  • Seja claro e específico: Em vez de dizer "Você precisa ser mais proativo.", diga "Na reunião de ontem, você poderia ter trazido mais ideias antes de eu perguntar."

  • Peça feedback sobre você também: Isso mostra que feedback é uma via de mão dupla e não algo unilateral.

💡 Feedback atrasado não é feedback, é frustração acumulada.

2. Precisar falar primeiro.

Muita gente acha que, para ser reconhecido como líder, precisa ser a primeira voz a se manifestar em reuniões ou conversas.

O impulso de falar primeiro vem da necessidade de mostrar conhecimento, controle ou iniciativa, só que, ironicamente, quem fala primeiro demais muitas vezes define o tom da conversa e limita a participação do time.

Como isso pode acontecer no seu dia a dia:

  • Você está em uma reunião para discutir um problema e, antes que alguém diga algo, já dá sua opinião e sugere uma solução. Principalmente se você for o líder, o time tende a concordar, mas sente que não teve espaço para pensar por conta própria.

  • No dia a dia, sempre que alguém traz um problema, você já começa a falar sobre como resolver, sem perguntar o que a pessoa acha. A equipe se acostuma a esperar por você, ao invés de desenvolver pensamento crítico.

  • Quando um estagiário ou analista apresenta um trabalho, você rapidamente aponta ajustes e melhorias, sem perguntar o raciocínio por trás das escolhas que ele fez.

Por que isso é um problema?

  • Quando você fala primeiro, você influencia o pensamento dos outros e reduz a diversidade de ideias.

  • Você cria uma equipe que espera suas respostas ao invés de pensar por conta própria.

  • O time se sente menos valorizado, porque parece que suas opiniões não importam tanto quanto as suas.

O que fazer em vez de falar primeiro?

  • Faça perguntas abertas: Antes de opinar, pergunte: "O que você acha?" ou "Quais são as opções que vocês enxergam?".

  • Dê tempo para os outros falarem: Espere 5 segundos antes de se manifestar. Isso evita que você domine a conversa.

  • Use o silêncio a seu favor: Muitas pessoas precisam de alguns segundos para organizar o pensamento antes de falar. Se você sempre interrompe esse tempo, só ouvirá quem já fala rápido e com confiança.

💡 Se você sempre tem a última palavra, talvez seja porque não deu espaço para a primeira... 😅 

3. Esconder informações.

Cara, já vi muita gente acreditar que reter informação dá controle e poder, naquela pegada de se apenas você sabe de algo, você se torna “indispensável”. .

Na prática, isso cria um ambiente de desconfiança, decisões ruins e um time dependente. A transparência é um dos maiores aliados de uma time de alta performance.

Como isso pode acontecer no seu dia a dia:

  • Você tem informações sobre mudanças estratégicas na empresa, mas só compartilha quando acha necessário. O time sente que é sempre o último a saber.

  • Antes das reuniões, você não envia materiais ou contexto prévio, o que faz com que apenas você esteja preparado para discutir o tema.

  • Você controla quem tem acesso a determinados dados, mas percebe que isso gera atrasos porque a equipe precisa de você para conseguir informações básicas.

Por que isso é um problema?

  • Decisões são piores sem contexto completo. O time precisa da informação certa para tomar boas decisões.

  • Gera desconfiança. Quando as pessoas sentem que você guarda informações, elas começam a questionar sua transparência.

  • Faz com que a equipe dependa de você e, quanto mais dependência existir, menos autonomia e velocidade existirão também.

O que fazer em vez de esconder informações?

  • Seja mais transparente: Compartilhe o máximo possível de contexto para que o time tome boas decisões (lembrando que ser transparente não significa falar tudo, principalmente se você for um líder com informações sensíveis).

  • Envie materiais antes das reuniões: Quanto mais bem preparado o time estiver, melhores serão as discussões.

  • Incentive comunicação proativa: Se algo importante está acontecendo, informe o time antes que perguntem.

💡 Liderança não é sobre segurar informações nem sobre contar tudo pra todo mundo, é sobre compartilhar o contexto certo.

Antes de continuar, uma pausa rápida:

Agora voltamos à lista dos hábitos que precisamos desaprender para nos tornarmos bons líderes, mas o conteúdo daqui pra frente é exclusivo para assinantes.

Ao assinar, você vai ganhar acesso a:

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É muita coisa boa. Te vejo do outro lado! 😉 

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