o protagonismo é treinável

(pra você e/ou pra sua equipe)

 

👋 Boas-vindas às novas 129 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 110.445 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.

Fala, Jobs!

Teve feriado nessa última semana, mas aqui a gente segue com a programação normal, porque a segunda já começou e com ela vem mais uma edição.

E, pra gente voltar ao ritmo forte, quero deixar uma provocação com uma pergunta que tem chances altas de ninguém nunca ter feito antes pra você:

Se você acordasse amanhã em uma prisão e só pudesse fazer uma ligação pra um colega de trabalho... Pra quem você ligaria?

A pessoa que vier à sua cabeça provavelmente tem o que chamamos de protagonismo (dá pra chamar também de “senso de dono).

Ela é o tipo de pessoa que:

  • pensa e comunica com clareza, mesmo sob pressão;

  • toma decisão rápido, sem esperar permissão;

  • e não se assusta fácil diante de autoridade, caos ou incerteza.

É quem gosta de jogo grande.

Gente que pede a bola aos 48 do segundo tempo e que assume a responsabilidade de bater o pênalti (eu sou cruzeirense, mas esse texto não tem nada a ver com o jogo de domingo, juro).

Espero que você tenha chegado a um bom nome pra ligar.

Agora a real provocação é:

Quantos ligariam para você?

Esse é o nosso 1:1 de hoje.

Você não chegou até aqui — independente de onde estiver — por acaso.

Foram milhões de pequenas decisões: o que dizer (ou não dizer) naquela reunião; qual email responder primeiro; com quem você se conectou etc.

Cada escolha, por menor que parecesse, te trouxe até o lugar em que você está agora.

É pensando nisso que a gente entende que as próximas escolhas, as que você vai fazer ainda hoje, também estão moldando o que vem depois.

Enquanto alguns esperam o próximo MBA, a próxima convenção de vendas ou aquela reunião anual com toda a liderança, outros entenderam que o jogo do trabalho muda nas entrelinhas.

  • Na forma como você responde um feedback difícil;

  • No jeito que apresenta uma ideia sem perder seu ponto de forma espontânea;

  • Na clareza de uma mensagem que evita três reuniões e muda o rumo do projeto;

  • Na conversa informal em que alguém percebe: “essa pessoa pensa diferente”.

Essas pequenas decisões, quando feitas com intenção, moldam reputação, abrem portas e viram oportunidades.

O melhor de tudo? As pequenas decisões constroem o caminho para os grandes momentos.

O bastidor te prepara para o palco.

PS: foi pra isso que criamos o jobs club: não só pra você fazer um curso, mas também pra você tomar decisões com o auxílio de mentores de verdade do mercado (não aqueles mentores de Instagram com muitos seguidores — mas sim aqueles que realmente lideram equipes nas maiores empresas e startups do Brasil e mundo). 

O jobs club começa com uma imersão de comunicação em 4 semanas, como se fosse um curso.

Mas é muito mais que um curso. Depois das 4 semanas, você não fica solto.

Você segue com acesso à comunidade, às aulas anteriores, aos conteúdos que vêm depois e, principalmente, a um grupo de pessoas que estão jogando o mesmo jogo que você: o da evolução constante.

É um espaço pra quem quer crescer junto. Sem fórmulas prontas. Sem glamour corporativo. Com conversa direta, feedback honesto e aplicação prática no dia a dia.

A 3ª turma do jobs club começa nessa quarta-feira, às 19h30, com o nosso primeiro encontro, onde vamos construir a base para poder se comunicar melhor nos diferentes contextos.

Se esse passo faz sentido pra você, é só clicar aqui pra falar comigo no WhatsApp (porque estamos nas últimas vagas):

A próxima turma abrirá somente no 2º semestre (data ainda a definir).

O protagonismo te dá asas (você vai entender a referência).

Você provavelmente conhece essa pessoa, mas talvez nunca tenha ouvido falar da sua história desse jeito.

Eu, pelo menos, não tinha ouvido. A história é a seguinte:

Em 1885 — sim, 1885 — Wilbur Wright tinha tudo: inteligência acima da média, uma família amorosa e uma vaga garantida em Yale.

Mas, num fim de tarde gelado, tudo mudou.

Wilbur foi atacado em um jogo de hockey por um homem com distúrbios mentais, sob efeito de cocaína — um futuro assassino que, anos depois, mataria a própria família.

Loucura, né?

O golpe, com um taco de hóquei, desfigurou o rosto de Wilbur, quebrou seus dentes e trouxe problemas cardíacos, neurológicos e emocionais.

Ele ficou de cama por anos, deprimido. Perdeu a vaga em Yale. Viu a mãe definhar aos poucos em casa e teve que assumir seus cuidados por conta de uma tuberculose que a mataria anos mais tarde.

Mas foi ali, no silêncio do seu quarto, sem dinheiro, sem internet (obviamente), sem livros certos, sem apoio técnico, que Wilbur se fez uma pergunta improvável:

Se os pássaros conseguem voar, por que os humanos não podem?

Começou a escrever cartas para bibliotecas dos EUA pedindo tudo o que encontrassem sobre pássaros, física e mecânica. Sem diploma, sem Google, sem YouTube.

Ele chegou a uma conclusão simples:

  1. Pássaros voam.

  2. Logo, voar não desafia as leis da física.

  3. Logo, humanos podem voar — só ainda não descobriram como.

  4. Logo, eu posso voar.

E foi aí que o jogo virou.

Wilbur compartilhou a obsessão com o irmão, Orville, e juntos começaram a construir planadores na garagem. Eles não tinham recursos, mas tinham obstinação.

  • Precisavam de vento constante? Analisaram os dados climáticos de todos os estados americanos até achar Kitty Hawk, uma cidade na Carolina do Norte.

  • Os motores eram pesados demais? Construíram o próprio, em alumínio, com 180 libras.

  • Precisavam testar asas? Criaram seu próprio túnel de vento e modelaram 200 formatos diferentes.

Foram anos de fracassos, quedas, buracos na areia e olhares de deboche. Os locais chamavam eles de “os dois malucos que fingem ser gaivotas”. Risos.

O New York Times chegou a publicar que o ser humano só voaria daqui a um milhão de anos — e mesmo assim, em 1903, eles voaram.

Wilbur saiu de uma cama, com o rosto desfigurado, lutou contra a depressão, pra ser o primeiro segundo humano da história a realizar um voo controlado.

(Aqui é Brasil! Então o título ao primeiro que voou de verdade, sem catapulta e de forma bem documentada tem dono: Alberto Santos Dummont — também conhecido como Betinho 😎).

Independentemente de quem cruzou o céu primeiro, o ponto aqui é outro:

Tanto os irmãos Wright quanto Santos Dumont tiveram algo raro.

Eles não esperaram que o mundo abrisse espaço.

Eles criaram o próprio espaço.

Você pode deixar a vida acontecer com você.
Ou pode fazer a vida acontecer.

“Life comes from you, not at you” pra quem curte uma frase em inglês (que encaixa melhor do que em português por conta desse jogo de palavras).

Essa não é só uma história sobre avião. É sobre protagonismo.

Protagonismo não é uma atitude. É um comportamento.

E, pra mudar o comportamento, precisamos estabelecer algumas premissas — e uma das principais é:

Se não desobedece às leis da física, existe uma solução.

Imagine o seguinte: uma pessoa é um jovem analista — talvez até em seu primeiro cargo de liderança — e essa pessoa tem o desafio de lançar uma nova feature com AI no produto de sua empresa.

O problema é que você precisa fazer isso em 6 semanas quando a equipe de desenvolvimento pede 3 meses.

(entenda esse exemplo como qualquer meta ousada que você tem no seu trabalho)

O time te diz que é impossível cumprir esse prazo.

Nesses momentos, eu sempre lembro de uma frase do professor Randy Pausch (já falamos dele por aqui com essa sua última palestra antes de morrer):

“Os obstáculos não existem pra te atrapalhar.

Os obstáculos existem por um motivo: eles estão lá para te dar uma chance de provar o quanto você realmente quer o que está buscando.

Os obstáculos só estão lá, na verdade, para atrapalhar quem não quer de verdade."

Randy Pausch

Essa bate forte.

Mas voltando ao nosso exemplo: essa pessoa podia encarar essa percepção da equipe como uma barreira intransponível.

Mas, ao invés disso, ela se perguntou:

"O que precisaríamos fazer diferente para tornar isso possível?"

E isso a levou a identificar que o problema não era técnico, mas de processo e comunicação.

Então, ela implementou:

  • Ciclos diários de feedback em vez de revisões semanais;

  • Reuniões em pé de 15 minutos para eliminar obstáculos imediatamente;

  • Priorização brutal de recursos (MVP genuíno);

  • Comunicação contínua entre desenvolvedores e designers, eliminando intermediários.

O resultado foi um lançamento bem-sucedido em cinco semanas e meia, provando que a "barreira intransponível" era apenas uma percepção limitada baseada em suposições sobre como o trabalho "deveria" ser feito.

A comunicação pode se mostrar como uma barreira e ao mesmo tempo ser parte da solução — mas ela é parte essencial do protagonismo.

Algumas perguntas provocadoras pra traduzir tudo isso ao seu dia a dia:

  • Em qual momento você poderia ter dito "percebi esse problema e preparei esta solução" ao invés de apenas apontar o problema?

  • Qual é a reunião no seu calendário desta semana que você poderia conduzir de forma mais eficiente, eliminando burocracia desnecessária?

  • Ou qual problema recorrente da sua equipe você poderia resolver implementando um ciclo diário de feedback ao invés de só deixar as coisas acontecerem como estão acontecendo?

  • Qual trabalho do seu gestor você poderia oferecer para assumir hoje que liberaria tempo dele e simultaneamente expandiria suas habilidades?

  • Qual barreira de comunicação está atrasando seu trabalho que você poderia eliminar hoje conectando diretamente as pessoas certas (ex: desenvolvedores e designers)?

  • Qual tarefa você está esperando "permissão" para iniciar, quando na verdade poderia começar hoje mesmo e apresentar resultados?

  • Quais recursos do seu projeto atual poderiam ser drasticamente priorizados para entregar valor mais rapidamente, seguindo um modelo genuinamente MVP?

Enfim, acho que deu pra pegar a ideia, né?

Essa é uma pausa muito rápida pra um anúncio que não é um anúncio. Na verdade, é um convite.

Você já tá sabendo do evento do the news? É pra mudar o jogo.

Tem hora que tudo trava: criatividade, carreira, vontade. Mas às vezes, o que você precisa é sair do automático e se colocar no meio do fogo cruzado de boas ideias.

Um dia inteiro com os nomes mais relevantes do país em liderança, negócios, marketing, comportamento e muito mais — com conteúdo de verdade, gente que inspira e energia que empurra.

Quer sair do evento com um plano para pedir aquela promoção ou começar seu próximo projeto? Então compre o seu ingresso aqui.

Agora, vamos contar mais 2 histórias de protagonismo:

  • Uma história de uma mulher incrível que foi VP do Facebook, Instagram e WhatsApp por quase 2 décadas;

  • E uma história do fundador do Airbnb sobre um hábito que eles implementaram na empresa bilionária pra incentivar mais protagonismo.

Mas esse conteúdo, que está daqui pra frente, é exclusivo para assinantes do the jobs. Junte-se a mais de 1.200 futuros&novos líderes e venha pra esse lado da mesa! 😉 

100% de garantia que você vai adorar — até porque você pode cancelar sua assinatura antes de 7 dias.

Subscribe to Premium to read the rest.

Become a paying subscriber of Premium to get access to this post and other subscriber-only content.

Já é um assinante pagante? Entrar.