👋 Boas-vindas às novas 166 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana, a newsletter para os profissionais mais preparados (e disputados) dessa geração. Agora, somos 115.464 leitores criando a maior comunidade de carreira do Brasil.

OS PRINCIPAIS PONTOS SOBRE O QUE VAMOS CONVERSAR HOJE:

👉 Spoiler: se você não foi uma das 1284 pessoas que assistiram a masterclass sobre IA com o CEO do Rock in Rio, você acabou de ganhar um presentão…

👉 6 exemplos que demonstram high agency e comportamentos de profissionais que realmente têm senso de dono.

👉 E, pra finalizar, uma série de perguntas provocadoras que vão servir de base pra uma boa reflexão pra você.

👋 Fala, Jobs!

Você provavelmente já percebeu que seu chefe “gosta mais” de uma ou outra pessoa, né? Tem casos até em que o chefe sempre defende um profissional.

Por mais que a explicação mais fácil e confortável pra você seja algo como “é porque tal pessoa é puxa-saco”, essa provavelmente não é a verdade.

Existe uma série de atitudes que fazem profissionais serem “preferidos”. Normalmente, os preferidos são aqueles que fazem o trabalho do chefe mais fácil… Mas também existem outros fatores…

E nós vamos falar nessa edição sobre caminhos pra você se tornar um dos preferidos do seu chefe sem precisar ficar bajulando ninguém.

Nós recebemos muitos comentários positivos sobre a última edição falando sobre high agency. Se você ainda não leu essa edição, clique aqui e aproveite, porque vai valer cada minuto.

Foi isso que nos motivou a aprofundar o assunto nessa edição. Nós vamos aprofundar nesse tema e exemplificar essa atitude de high agency em situações diferentes.

PS: eu já dei esse exemplo em algumas outras edições por aqui, mas essa é uma daquelas “edições detectores de metal”:

Você vai ler uma série de situações aqui (que sabemos que se aplicam à situação da maioria dos nossos leitores). Algumas delas vão “apitar mais alto no seu detector” e outras talvez nem tanto.

Mas não deixe de passar o detector pelo texto, porque ele com certeza vai trazer muita clareza pra você.

No final da edição, deixamos um ritual de um CEO de uma empresa de 70 bilhões de dólares pra te inspirar, 100% relacionado a esse tema.

Se você não foi uma das 1284 pessoas que assistiu a aula com o CEO do Rock in Rio:

(print do nosso Zoom mostrando as 1284 pessoas que assistiram os 167 minutos de aula)

Palavra é palavra e a gravação completa da aula está disponível somente na nossa plataforma, o Copiloto de Carreira, junto com outros conteúdos incríveis, como

Mas se você não pôde assistir, temos uma boa notícia: vou escrever um resumão com os principais insights na minha newsletter pessoal. É só clicar 👉 aqui pra ler, ainda é gratuito.

O texto sai terça-feira, amanhã, de manhã: 18nov às 06h. Nos encontramos lá! 😉

E se você quer conhecer o que é o Copiloto de Carreira, é só clicar aqui. Spoiler do the jobs: quem chega primeiro, aproveita muito mais. Já são 368 pessoas na plataforma (e contando).

Agora, um recado rápido dos nossos parceiros da Adyen sobre uma vaga aberta no processo seletivo deles:

APRESENTADO POR ADYEN

Como chamar atenção no processo seletivo (sem precisar virar o “candidato perfeito”)

Entrevista de emprego é tipo primeiro encontro: todo mundo quer parecer interessante, mas o que funciona mesmo é ser autêntico.

E se tem alguém que entende disso, é o time de recrutamento da Adyen, que é parceira aqui do the jobs e compartilhou algumas boas dicas pra você se destacar.

👉 A primeira é simples: conheça bem a empresa. Estude o que ela faz e como você poderia contribuir.

👉 A segunda: conte boas histórias. Use o método “STARR” — Situação, Tarefa, Ação, Resultado e Reflexão, pra falar das suas conquistas.

👉 E a terceira: faça perguntas criativas. Mostra que você está ali pra trocar.

Ah, e se você se identifica com esse jeito direto, curioso e global de trabalhar, talvez o próximo processo seletivo seja o seu.

Conheça a vaga de Recrutador na Adyen, eles buscam pessoas com inglês avançado, experiência em fintechs ou no setor financeiro e paixão por construir times diversos.

Como ser o profissional que os chefes defendem (em 5 exemplos e 2 histórias).

Os chefes sempre vão gostar dos profissionais que:

1⃣ Têm autonomia inteligente:

Inteligente, porque autonomia é uma moeda com seus dois lados. Líderes esperam que seus liderados peçam ajuda quando precisarem (e muita gente deixa de fazer isso, ou por sentir insegurança ao fazer algo “sem permissão” ou por achar que pedir ajuda é sinal de fraqueza). Muita gente também acha que precisa pedir aprovação pra tudo.

Mas a provocação aqui vai além disso: autonomia inteligente requer saber pedir ajuda. O “senso de dono” vai além de “pedir ajuda quando precisar”… Até porque ao tirar dúvidas com seu líder, você não deveria fazer perguntas para as quais você poderia tranquilamente encontrar as respostas (principalmente numa era em que IA existe pra todos).

Autonomia inteligente não é só “fazer sozinho”, é perceber que cada pequena decisão que você toma envia um sinal sobre como você pensa, aprende e se responsabiliza pelo que se envolve.

Quem domina isso começa a ser visto não como “alguém que precisa ser guiado”, mas como uma pessoa que pensa antes, tenta antes e aparece pra conversa já preparado e com novas perguntas (não com um pedido de direcionamento simples).

Em outras palavras, isso também é fazer o trabalho do seu chefe mais fácil — e ele vai te defender por isso.

2⃣ Proper preparation prevents poor performance.

Frase em inglês, mas pela “graça” de todas as palavras começarem com P. Risos. Em resumo: quando você se prepara, você previne uma má performance.

Os melhores profissionais não são só reconhecidos pelo que fazem quando têm tempo e sim pelo que conseguem entregar quando imprevistos acontecem. Entender que situações imprevisíveis não são exceções e sim parte do jogo é maturidade profissional.

Algumas perguntas pra você que talvez sejam incômodas, mas podem ajudar com isso:

  • Se alguém observasse sua rotina por uma semana, essa pessoa acharia que você age como alguém que espera imprevistos ou como alguém que reza pra eles não acontecerem e, se acontecerem, corre pra se virar?

  • Qual foi a última vez que você se preparou tão bem que o imprevisto se tornou só um detalhe chato?

  • Será que em alguma área você tá confundindo movimento com preparo de verdade e tá se enganando achando que tá pronto?

  • O que você considera imprevisível, mas que, na real, acontece com frequência suficiente pra você já ter um plano?

3⃣ Comunicação sempre explícita.

É melhor você comunicar mais e ser repetitivo do que você comunicar menos e correr o risco de não ser tão claro na sua comunicação.

Um dia, li uma analogia que diz que a comunicação no mundo corporativo precisa ser como uma corrida de revezamento com aqueles bastões… Alguém sempre está com o bastão e, se você não sabe com quem está o bastão, assuma que ele está com você.

Se você vai passar o bastão pra alguém, ou seja, se você vai comunicar algo ou fazer uma entrega de parte do seu trabalho, você precisa comunicar que passou o bastão.

Nós precisamos ser mais explícitos.

Você pode mandar um email para as pessoas com quem trabalha ou para o seu líder e o seu email pode se perder no meio da correria (ou bagunça) das outras pessoas.

Se você tinha alguma entrega pendente e não recebeu um ok da pessoa, tente uma confirmação. Não é sobre ser uma pessoa chata e ficar no pé de todo mundo esperando um aviso formal de recebimento.

Um cenário ruim de acontecer, e que é bastante comum, é um liderado dizer pro seu líder algo como “achei que você já tinha visto”, como não tive resposta, comecei a fazer X” e frases do tipo.

4⃣ Uma nova categoria de perguntas.

Sempre que encontrar projetos ou tarefas novas — coisas com as quais você não tem experiência — faça perguntas sobre o motivo do projeto, sobre o prazo e nível de prioridade, sobre o que é sucesso pra esse projeto, sobre pessoas e recursos disponíveis para ajudar (e já falamos sobre como fazer perguntas).

Mas faça suas perguntas de um jeito diferente. Deixe de “só perguntar para começar a “assumir e confirmar”.

Alguns exemplos que ilustram o que quero dizer com esse ponto:

  • Ok: “Qual é a prioridade desse projeto?”

  • Ótimo: “Pelo que entendi, esse projeto X precisa ser priorizado. Minha sugestão é repriorizar e recombinar o prazo de Y para fazer X. Posso seguir assim?”

  • Ok: “Como você quer que eu entregue essa tarefa?”

  • Ótimo: “Acredito que essa tarefa possa ser entregue dessa maneira. Me diz se concorda ou se tem algum feedback e já sigo com ela.”

Esse alinhamento de expectativas pode ser feito de uma maneira mais proativa que simplesmente perguntar. Esse é um detalhe que seu líder com certeza vai reparar.

Isso é uma mudança pequena no dia a dia que gera um resultado gigante na percepção que seu líder tem sobre você. Pode apostar.

5⃣ O melhor alinhamento de expectativas possível.

Nós escrevemos um texto completo sobre 2 práticas incríveis que vão deixar isso muito claro pra você. Essas 2 práticas estão nesse link aqui.

As 2 práticas são de uma edição de junho de 2024 do the jobs (esse é o bom de ler uma newsletter com conteúdo atemporal: os textos são úteis independente da data).

Esses são apenas 5 exemplos (que acontecem muuuito). Se vocês gostarem do tema, escrevam no feedback, porque podemos criar novas edições com mais exemplos também.

Mas agora, vamos finalizar a edição de hoje com um exemplo bem legal pra te inspirar sobre esse tema:

6⃣ Ele estava vendendo cereais matinais de porta em porta (e depois criou uma empresa de mais de 70 bilhões de dólares).

Brian Chesky, cofundador do Airbnb.

A empresa de +US$70bi é o Airbnb.

Em uma entrevista, o fundador do Airbnb, Brian Chesky, detalhe que um dos truques que ele usa na sua comunicação com o time é de sempre provocá-los a adicionar um 0 na conta.

Pra ilustrar: vamos supor que você tem uma meta de entregar 100 leads qualificados para o seu time comercial B2B naquela semana. A pergunta que o Brian te faria é:

“Como poderíamos trazer 1000 em vez de 100?”

É óbvio que isso muitas vezes não vai ser possível. O Brian sabe disso… Mas é com algumas perguntas assim que você “bate os 300 ou 400 leads” (adapte pro seu cenário) e vai muito além dos 100 iniciais.

Chesky enfatiza que quando você desafia uma equipe a pensar 10x maior, "eles provavelmente pensarão sobre o problema de maneira diferente". Essa mudança de perspectiva é uma das melhores maneiras de se desbloquear de um problema.

Isso é protagonismo.

Seu papel como líder (líder de uma equipe, líder de um projeto ou líder de uma única atividade — tanto faz) não é encontrar a resposta, mas sim dar o ritmo à equipe.

E o ritmo certo não é apenas sobre fazer com que o time trabalhe mais, mas torná-lo mais decisivo.

Quando você consegue criar um ambiente de predisposição à ação, você cria a tempestade perfeita para o protagonismo.

E um time protagonista te transforma em protagonista.

Essa frase acima é uma das mais importantes. Isso é útil demais quando o time entra em um modo de “paralisia coletiva”. Quando travam em ciclos de análise sem ação por focar demais na formiga e esquecer do elefante.

Protagonismo é uma mistura rara de proatividade, responsabilidade e pensamento de dono.

É não aceitar o “isso nunca foi feito assim” como resposta.

É desafiar o “não dá” com uma pergunta melhor.

É transformar restrição em direção.

Você se torna protagonista quando decide encarar os desafios do dia a dia com outra lente — quando, por exemplo, aprende a comunicar com clareza, agir com intenção e influenciar sem precisar de um crachá pra isso.

PS: você tem alguma dúvida de que esse nível de protagonismo vai fazer seu chefe estar mais propenso a te devender?

Mais algumas perguntas provocadoras pra traduzir o aprendizado de hoje ao seu dia a dia:

  • Em qual momento você poderia ter dito "percebi esse problema e preparei esta solução" ao invés de apenas apontar o problema?

  • Qual é a reunião no seu calendário desta semana que você poderia conduzir de forma mais eficiente, eliminando burocracia desnecessária?

  • Ou qual problema recorrente da sua equipe você poderia resolver implementando um ciclo diário de feedback ao invés de só deixar as coisas acontecerem como estão acontecendo?

  • Qual trabalho do seu gestor você poderia oferecer para assumir hoje que liberaria tempo dele e simultaneamente expandiria suas habilidades?

  • Qual barreira de comunicação está atrasando seu trabalho que você poderia eliminar hoje conectando diretamente as pessoas certas (ex: desenvolvedores e designers)?

  • Qual tarefa você está esperando "permissão" para iniciar, quando na verdade poderia começar hoje mesmo e apresentar resultados?

  • Quais recursos do seu projeto atual poderiam ser drasticamente priorizados para entregar valor mais rapidamente, seguindo um modelo genuinamente MVP?

Enfim, acho que deu pra pegar a ideia, né? 😉

ALGUMAS INDICAÇÕES PRA VOCÊ LER, OUVIR (OU PELO MENOS DAR UMAS RISADAS).

Boa, chegamos ao final de mais um 1:1!

Se você acha que ainda podemos melhorar, por favor, não hesite em mandar o feedback!

O que você achou dessa edição?

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Nos encontramos na semana que vem — e espero que você consiga traduzir essa edição para o seu dia a dia.

Se eu puder ajudar com algo, não hesite em me mandar uma DM e dizer que veio do the jobs.

🆘 Ou, se for algo mais técnico, clique aqui pra falar com o nosso suporte. Eles resolvem rapidinho.

Um abraço e let’s f*cking go,

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