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o que faz alguém ser de alta performance?
parte 1

👋 Boas-vindas às novas 389 pessoas que se inscreveram no the jobs na última semana! Agora, somos 108.415 leitores na maior comunidade de futuros&novos líderes do Brasil.
Fala, Jobs!
Na última enquete que fizemos sobre possíveis novos temas para o jobs club (cursos de temas variados que estamos cocriando com vocês, nossos leitores), o tema “como me tornar um profissional de alta performance” foi um dos mais votados, junto com “como jogar o jogo corporativo e lidar com pessoas diferentes de mim sem surtar”.
Por conta dessa enquete, a edição de hoje vai trazer mais referências dentro desse primeiro tema: "como me tornar um profissional de alta performance”.
O nosso 1:1 de hoje:
Existem padrões sobre o que faz um profissional ser realmente alguém de alta performance. Hoje, vamos entrar no detalhe desses padrões e essa edição terá uma série de perguntas (talvez um pouco provocadoras) para você traduzir esses padrões para a prática.
Afinal, o the jobs é como um 1:1. Se ele não gerar prática, não faz tanto sentido assim...
Por que isso é importante:
Porque nós temos ambição de crescer, mas, ao mesmo tempo, vivemos em um mundo onde as coisas parecem se tornar cada vez mais corridas, as relações mais superficiais, e a infinidade de conteúdos à nossa disposição parece cada vez mais urgente e super relevante, mesmo não sendo.
Ou seja: vivemos em um mundo que cada vez mais tem coisas que nos atrapalham e, por isso, precisamos nos lembrar de alguns princípios relevantes no trabalho que nos ajudam a alcançar nossas ambições.
A edição de hoje é sobre esses princípios.
Você que vai escolher!
Se você pudesse escolher exatamente quais aulas/tópicos gostaria que um curso que te mostra como ser um profissional de alta performance tivesse, o que você escolheria?
PS: quem responder vai ter uma condição especial no próximo lançamento que fizermos.
Prepare seu print!
Quando li essa frase pela primeira vez, quase me senti ofendido — de tão provocadora. Foi exatamente por isso que a escrevi aqui:

Essa frase é de Albert Camus, um jornalista vencedor do Nobel de Literatura e envolvido na Resistência Francesa contra a ocupação nazista durante e após a 2ª Guerra Mundial.
Deixe ela ecoar por aí…

escrito por @digoplemos
O que faz alguém ser de alta performance?
Se tem um nome que aparece toda vez que falamos sobre inovação, excelência e cultura de alta performance, é o de Steve Jobs.
O cara revolucionou algumas indústrias inteiras (não foi só uma), criou produtos icônicos e construiu uma das empresas mais valiosas do mundo.
Mas, mais do que isso, ele tinha uma visão muito clara sobre o que fazia um grande líder e, principalmente, como identificar talentos excepcionais.
E é exatamente por isso que essa edição será dividida em 2 partes.
Primeiro, vamos pegar essas referências do Steve (e de outros líderes). Depois, vamos ouvir exemplos reais dos mentores do the jobs na próxima semana.
Agora, antes de você pensar que este é mais um daqueles textos que glorificam Jobs como um gênio infalível e um modelo absoluto a ser seguido, um aviso importante: não é.
A ideia aqui não é dizer que você precisa copiar o que Jobs falava e fazia. Na real, chances altas de que seria um erro tentar replicar seu estilo de gestão ao pé da letra, porque ele era um líder extremamente exigente, temperamental e polêmico — e isso funcionou no contexto da Apple, mas não significa que funciona para todo mundo.
O que realmente vale a pena é entender como ele pensava e usá-lo como um ponto de reflexão para sua própria carreira. Afinal, líderes com ambição e visão (como ele) sempre têm algo a ensinar.
Esse, inclusive, é um dos principais aprendizados de vida que tive: independente de gostar ou não de uma certa pessoa, “onde tem sucesso, tem aprendizado”.
E a melhor parte? Outros grandes líderes — de Sheryl Sandberg a Jeff Bezos, de Satya Nadella a Elon Musk — também reconheceram muitas dessas qualidades como essenciais para formar times de alto nível.
Então, bora para a lista de 10 habilidades dessas pessoas de alta performance.
E uma orientação importante antes de você ver todas as perguntas que escrevemos: só adianta responder essas perguntas se você tiver especificidade na resposta — ou seja: não pense em respostas “sim” ou “não”; pense em respostas com exemplos reais, situações que aconteceram ou deixaram de acontecer nas quais você consegue relembrar o cenário. Isso faz o exercício realmente ser útil.
(E para os curiosos, os insights do Jobs foram tirados desse vídeos aqui e aqui e também do livro “Make something wonderful”.)
1. Pessoas excepcionais não precisam ser gerenciadas.
Jobs dizia: “As melhores pessoas não precisam ser gerenciadas.” Ele acreditava que, se alguém precisa de supervisão constante, essa pessoa não é realmente um talento de alto nível (obviamente, ao longo do tempo essa habilidade é construída — mas quanto antes você conseguir desenvolvê-la, melhor).
🔎 Algumas provocações pra sua autoanálise:
Você espera que seu chefe diga tudo o que precisa ser feito ou toma iniciativa?
Você consegue trabalhar de forma independente, assumindo responsabilidades sem precisar de microgestão?
Se tirassem seu gestor hoje, sua produtividade cairia ou você continuaria entregando?
Como você reage quando não recebe instruções claras? Você busca soluções ou paralisa?
Você consegue identificar colegas que são altamente independentes e aprender algo com eles?
👉 Outros líderes que reforçam esse princípio: Jeff Bezos sempre incentivou uma cultura de autonomia na Amazon. Ele falava sobre contratar pessoas “inteligentes e autônomas”, que soubessem o que fazer sem precisar de chefes segurando suas mãos.
2. Elas brilham os olhos quando falam da missão.
Jobs mostrava protótipos do Mac para candidatos e prestava atenção na reação deles. Se os olhos da pessoa não brilhassem, ele não contratava.
🔎 Algumas provocações pra sua autoanálise:
Quando você fala do que faz, você acha que as pessoas sentem sua empolgação?
Você trabalha em algo que realmente te motiva ou só está ali pelo salário?
Você se importa com o impacto do seu trabalho além do “entregar a tarefa”?
Você busca oportunidades para se envolver mais nos projetos que realmente te interessam?
Você já reparou quais tarefas fazem seus olhos brilharem e quais te drenam energia?
👉 Outros líderes que reforçam esse princípio: Elon Musk, apesar de seu estilo caótico, sempre destacou que busca pessoas que realmente acreditam no que a Tesla e a SpaceX estão construindo. Ele é um dos caras mais “mission driven” que existe por aí.
3. Elas são autodidatas.
Steve Jobs não ligava muito para diplomas. O que importava para ele era se a pessoa tinha sede de aprendizado.
PS: é muito óbvio que isso é diferente pra muitas empresas ainda hoje, mas o ponto importante é entender o princípio por trás disso (e não “focar em diploma”).
🔎 Algumas provocações pra sua autoanálise:
Qual foi a última coisa que você aprendeu sozinho, sem precisar que um chefe ou professor te obrigasse?
Você depende de treinamentos formais ou busca conhecimento por conta própria?
Você usa seu tempo livre para aprender algo novo ou só para relaxar?
Se amanhã seu trabalho exigisse uma nova habilidade, você conseguiria aprender rapidamente?
Com qual frequência você pede ajuda para os outros em vez de tentar resolver as coisas por conta própria?
👉 Outros líderes que reforçam esse princípio: Bill Gates sempre fala sobre a importância de aprender continuamente. Ele é um maluco que lê uns 50 livros por ano (não estamos falando que você precisa fazer isso — estou repetindo só pra ser explícito aqui) e acredita que o aprendizado constante é um dos maiores diferenciais de qualquer profissional.
O Jensen Huang fala bastante disso também. Inclusive, já escrevemos uma edição do the jobs só sobre isso que tem relação direta com esse ponto. É só clicar aqui pra reler.
4. Elas já falharam feio.
Para Jobs, grandes talentos não tinham medo de errar — e, mais importante, sabiam se recuperar dos erros.
🔎 Algumas provocações pra sua autoanálise:
Qual foi o maior erro da sua carreira até agora? O que você aprendeu com ele?
Você tem medo de falhar e, por isso, evita desafios maiores?
Como você reage quando algo dá errado? Você se culpa ou busca aprender?
Você já analisou a trajetória de grandes líderes para ver como eles lidaram com fracassos?
Você encara o erro como o fim do caminho ou como parte do aprendizado?
👉 Outros líderes que reforçam esse princípio: Sara Blakely, fundadora da Spanx, conta que seu pai sempre perguntava no jantar: "O que você falhou hoje?". É uma história simples, mas que mostra como errar significava que ela estava tentando coisas novas.
5. Elas são polarizadoras.
Steve Jobs gostava de pessoas com opiniões fortes, que defendiam suas ideias e que sabiam mudar de opinião quando necessário.
🔎 Algumas provocações pra sua autoanálise:
Você tem coragem de expressar sua opinião mesmo quando ela vai contra a maioria?
Você sabe debater ideias sem levar para o lado pessoal?
Você já mudou de opinião depois de um argumento bem construído?
Você busca pessoas que desafiem suas ideias ou só quer confirmar o que já pensa?
Como você lida com críticas? Você aprende com elas ou se fecha?
👉 Outros líderes que reforçam esse princípio: Reed Hastings, fundador da Netflix, valoriza discussões intensas entre sua equipe. Ele acredita que as melhores ideias surgem de debates diretos e honestos.

👀 Um vídeo rápido pra te fazer repensar a dificuldade de uma tarefa do seu trabalho (ou que vai ilustrar até que nível “treinar” pode realmente te ajudar). Absurdo!
😂 Sabe aquele colega que você não pode chamar de “burro”, mas morre de vontade? Então, aqui tá uma opção, risos (por favor, é uma brincadeira, não fale isso pra ninguém).
🎵 Esse é a recomendação mais light da semana, um country calmo e com uma carga anormal de emoção na música. Vale ouvir com bons fones.
🎶 Essa é a recomendação não tão light da semana — que, inclusive, costumo ouvir com frequência pra dar uma empolgada em um dia meio chato.
🎸 Não sei se encaixa muito bem na categoria rock n roll, mas não poderia deixar de recomendar provavelmente o melhor (e mais surpreendente) cover de Bee Gees que já ouvi. Craque!
Ops. Daqui pra frente, o conteúdo é exclusivo pra assinantes. Já somos mais de 1.271 do lado de cá! 😉
PS: essa edição demorou 4 horas e 2 minutos pra escrever completa (sim, é um baita trabalho). Pra ter acesso às 5 próximas dicas de “como ser um profissional de alta performance” e também acessar as respostas dos mentores sobre os desafios dos leitores, você precisa se tornar assinante do the jobs (assim como o Netto, que deixou esse feedback pra gente).
