como é trabalhar com Bezos e Zuck?

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Fala, Jobs!

Chegou mais uma segunda-feira, dia do nosso 1:1 favorito! 😉 

E nós vamos começar a edição de hoje com um conteúdo curioso que não se encontra facilmente aí na internet:

Já imaginou ouvir as experiências de quem já trabalhou diretamente com Jeff Bezos, fundador da Amazon, e também com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook (Meta)?

Jeff Bezos entrevistando Mark Zuckerberg

Eles são dois dos maiores empresários do mundo - e, nos meus estudos semanais vasculhando os confins da internet, encontrei uma thread no Twitter de fevereiro/2021 escrita por um executivo falando do que ele tirou de aprendizado das experiências de trabalhar diretamente com Zuck e Bezos.

Depois, vamos falar sobre algumas provocações que se seguem a essa thread — e que vão para outras personalidades, inclusive com uma palestra do Tom Brady que assisti e o conheci pessoalmente.

Também vamos falar sobre como uma grande vontade de crescer na empresa pode, na verdade, estar nos prejudicando por focarmos demais em nossas carreiras e menos em nossos times.

Por último, a edição de hoje também traz exemplos práticos de como podemos nos comunicar melhor, alinhando nosso discurso aos objetivos da empresa, e também traz respostas aos 5 seguintes desafios de assinantes:

  • Como manter o engajamento diariamente enquanto busco minhas promoções?

  • Como manter o foco?

  • Não consigo descobrir o que está errado, mas visivelmente algo está errado - o que faço?

  • Como lidar com minha gerente que parece preferir meus pares a mim?

  • Como adaptar meu perfil social para situações mais sérias?

Vamos nessa? Mas antes…

Você não precisa se parecer assim pra vestir tecnologia

APRESENTADO POR INSIDER

Dá pra ser algo que tenha um caimento mais leve e sem capacete. risos.

Bom, talvez você esteja se perguntando por que uma roupa precisa de tanta tecnologia, já que temos por aí peças aos montes, o simples que funciona. Concordamos — em partes.

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Seu desafio vira tema do próximo the jobs

Você pode ter uma mentoria por email - sempre aos finais dos nossos emails respondemos a vários desafios reais dos nossos assinantes.

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Spoiler: Na semana que vem, vamos anunciar um super time de mentores para adicionar respostas aos seus desafios… Semana que vem!

Quantas pessoas no mundo já devem ter trabalhado diretamente com Bezos e Zuck?

Provavelmente pouquíssimas. Uma dessas pessoas é o Dan Rose.

E eu sou um cara muito curioso… Na última semana, me peguei explorando o buraco negro do Twitter/X buscando uma informação e cheguei em outra completamente diferente - mas que era incrível!

Vou traduzir aqui a thread completa que você pode encontrar nesse link - e vou aproveitar e deixar minhas considerações também.

As pessoas frequentemente me perguntam como era trabalhar pro Bezos e pro Zuck. Eu trabalhei diretamente com o Mark por muito mais tempo, mas trabalhei diretamente com o Bezos nos meus 2 últimos anos na Amazon quando estávamos criando o Kindle.

Aqui estão algumas similaridades que os fazem líderes incríveis:

O Jeff tinha 30 anos quando começou a Amazon e tinha 35 quando eu entrei na Amazon, em 1999. Mark começou o FB aos 19 anos e tinha 22 quando eu entrei em 2006. Depois de me juntar ao FB, eu compartilhei com o Mark que eu enxergava muitas coisas em comum dele com o Jeff.

Ambos viviam no futuro e sempre pensavam anos e até décadas à frente. Ao mesmo tempo, eles eram obsessivos pelo menores detalhes em produto e design e conseguiam navegar por todas as possíveis conversas - das mais estratégicas às mais táticas.

Os produtos da Amazon e do FB são uma personificação dos valores e personalidades dos dois founders.

Nenhum dos dois deixava se enganar pelo sucesso. Quando eu conquistava algo e celebrava, eu via que os dois já tinham partido para a próxima luta. Eles definiam objetivos praticamente surreais e eram insanamente intensos, disciplinados, trabalhadores e exigentes.

Ao mesmo tempo, os dois tinham um senso de humor muito legal. Quando você está trabalhando que nem um maluco e exigindo muito das pessoas, é importante quebrar um pouco o ritmo com um pouco de leveza. Eu já dei muitas risadas ao lado deles.

Os dois também despertavam um nível de lealdade acima do comum em seus times. Os times sêniores na Amazon e no FB estava lá por muito tempo, principalmente por não se conseguirem imaginar trabalhando em outros lugares. Quando você aprende com gente muito boa, é difícil abandonar o barco.

Ambos eram pensadores críticos e leitores intensos. Participei de muitas pequenas conversas e grupo com eles durante horas, por exemplo em aviões e viagens, e eles perguntavam mais que todo mundo por muito mais tempo - a curiosidade deles era imparável.

E as habilidades necessárias pra começar uma empresa e pra ser CEO de uma mega corporação são completamente diferentes. Conseguir fazer o que eles fizeram requer um comprometimento incansável, um foco quase que louco, muita “casca” e uma ambição inabalável. Você precisa ser uma máquina de aprender.

As personalidades deles são bem diferentes, obviamente - o Jeff ria gritando e contava ótimas histórias; já o Mark era mais quieto e gentil, às vezes esquisitão, mas sempre autêntico. Quando o Jeff estava insatisfeito, ele te expulsava da reunião - o Mark simplesmente acabava a reunião.

Eles construíram culturas bem diferentes - a Amazon era bem dividida em áreas e o FB super aberto e transparente (prós e contras pra cada um), mas cada cultura é enraizada nas empresas e nos valores dos founders.

Me sinto privilegiado de ter trabalhado com dois dos maiores founders da história. Tentei ser uma esponja pra tudo lá dentro e aproveitei o máximo que pude.

Tenho algumas observações sobre esse texto… Vamos lá:

  1. A coincidência (ou não) de ter uma obsessão por detalhes. Lembra do que falamos nessa edição aqui do Steve Jobs olhando para os pixels da tela do iPhone com uma lupa de joalheiro pra ver os detalhes?

  2. Dá pra imaginar o nível de preparo para ser o CEO (e todas as milhares de responsabilidades que vêm com isso) e ainda conseguir entrar bem em uma discussão de detalhes de produto?

  3. Quando Dan fala que os dois são uma máquina de aprender, eu só consigo lembrar exatamente do que falamos na edição da entrevista com o Jensen Huang da Nvidia sobre um dos princípios com os quais construiu uma empresa que vale mais de um trilhão de dólares. “Eu me dedico muito a ser um bom aluno” foi a primeira frase da entrevista dele.

Outra conexão imediata que fiz foi quando li (e pensei) sobre a dificuldade de criar uma empresa e conseguir, ao mesmo tempo, desenvolver as habilidades para ser o CEO de uma companhia com dezenas de milhares de colaboradores em centenas de países.

Não dá pra colocar em palavras o quanto isso deve ser difícil, mas olha que legal esse vídeo a seguir (também do Jensen Huang) reagindo sobre como as pessoas falavam que era trabalhar com ele:

Se você quer construir coisas incríveis, não é pra ser fácil. Sou exigente, sou perfeccionista e não sou fácil de lidar no trabalho.

E isso conecta diretamente com outra coisa que me marcou muito também sobre dedicação — que é uma curiosidade bacana: eu já assisti presencialmente a uma palestra do Tom Brady e conheci ele.

A palestra do Brady que assisti foi bem curta, por volta de 20 minutos, mas dei uma “tradução abrasileirada” pra facilitar 2 principais insights (essa é a parte mais inspiracional dessa edição):

Primeiro:

Não ser excelente em algo me fez desenvolver uma disciplina absurda - eu tinha que ser o mais comprometido.

Eu era o 7º melhor quarterback na escola e disse para o meu professor que queria ser profissional - a resposta dele foi: primeiro, ganhe desses 6 que estão na sua frente.

Segundo:

Primeiro, você precisa acreditar em si mesmo. Pra acreditar, você precisa juntar resultados. Pra juntar resultados, você precisa treinar.

Tudo começa com isso - mas você precisa se lembrar de ter as pessoas certas à sua volta, porque você vai tropeçar e falhar. Tenha pessoas boas à sua volta. Busque ter as melhores pessoas à sua volta e “pague” pela ajuda delas com a sua atitude e comprometimento. Lembre-se que você pode controlar quão positivo você vai ser em uma situação.

Nada de novo, né?

Conversei com algumas pessoas depois que me disseram que “esperavam mais” da palestra. Isso me surpreendeu.

Minha resposta pra essas pessoas foi:

Talvez seja só isso mesmo. Talvez não tenha surpresa ou nada de diferente do que já ouvimos. Talvez só falte muita execução pra entendermos.

A provocação aqui é: Quem disse que existe um caminho certo pra alcançar resultados incríveis?

A gente fica esperando ouvir coisa nova e não damos atenção ao que é repetido desde sempreseja pelo Zuck, pelo Bezos, pelo Jobs, pelo Jensen, pelo Brady ou por qualquer outra pessoa incrível.

Por muitas vezes, agimos como se “o que é repetido e conhecido também é depreciado e não valorizado”… Parece que vira “papo de coach”, porque todo mundo fala — mas quase ninguém faz.

Talvez o tédio de fazer o básico muito bem feito seja o preço a se pagar para construir algo incrível.

Não faltam referências. Dá pra conectar tudo isso com mais uma história do Bezos que encontrei - também no Twitter do Dan Rose:

Em 2002, as ações da Amazon caíram 95%, funcionários estavam abandonando a empresa e investidores tinham desistido da empresa. Bezos levantou e falou na reunião que “todo mundo odeia o nosso negócio, porque é difícil - mas é por isso que eu amo ele. Morar no difícil é o nosso diferencial!

Existe algo especial em assumir coisas grandes para fazer - é o que as maiores mentes do mundo nos falam. Essa edição foi escrita também pra isso: te inspirar a assumir cada vez mais desafios maiores.

Afinal, líderes são do tamanho dos desafios que assumem

Agora vamos para um próximo assunto.

Um mesmo conselho, 5 líderes completamente diferentes. Coincidência?
Coincidence Reaction GIF

Na última semana, conversei com um grande amigo e falamos sobre a vida e carreira… E entramos na conversa de carreira e aprendizados.

Paramos bastante pra pensar nos passos que tivemos no início das nossas carreiras, cada um em um canto.

E contei que me lembrava em um dos últimos empregos que tive que eu sempre chegava nas conversas com meu líder querendo demonstrar vontade e com um objetivo de buscar qualquer coisa que me ajudasse a ser promovido e crescer.

Minha pauta era falar de tudo que fiz bem, tudo que conhecia e próximos passos que enxergava (incluindo novos projetos) - e meu amigo comentou que era muito parecido (pensamos juntos também o quanto que deveríamos ser pessoas irritantes por sermos insistentes nisso, rs).

E a coincidência (ou não) foi que nossos gestores nos falaram (obviamente em palavras diferentes) a seguinte frase: “Foque em fazer a empresa mais bem sucedida e o resto vai seguir”.

Coincidentemente, em 3 outras vezes nas nossas carreiras essa frase também apareceu. De início, parece aquele clichêzão.

Mas agora, quase uma década depois, a ficha parece ter caído para essa frase. Não consigo pensar em uma outra resposta para “O que mais pode nos ajudar a ter uma carreira mais acelerada?” do que “Focar no que é sucesso pra empresa”.

Fácil de falar, difícil de fazer, até porque muita gente nem acredita que isso seja uma verdade.

E, se você acredita, seu ego te fala pra fazer o opostovocê é mais importante para você mesmo do que a empresa.

É difícil mesmo, porque é como um salto de fé, no qual você tem que fazer as coisas sem ter a certeza do que virá depois.

Mas essa edição está aqui também para te provocar a pensar mais como “nós” do que como “eu”. Lutar por uma pizza maior, não pela sua fatia maior. Se importar mais sobre resultados do que sobre quem levou o crédito - perguntar o que você pode fazer pela empresa em vez de o que a empresa pode fazer por você.

É de lugares como esse que surgem os novos líderes.

E como podemos fazer isso, então, na prática?

Tem uma pergunta que facilita enxergar isso: normalmente, você gasta mais tempo pensando em como você pode avançar ou pensando em como seu time pode avançar?

O jeito mais fácil de saber essa resposta na prática é…

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    • Como manter o engajamento diariamente enquanto busco minhas promoções?

    • Como manter o foco?

    • Não consigo descobrir o que está errado, mas visivelmente algo está errado — o que faço?

    • Como lidar com minha gerente que parece preferir meus pares a mim?

    • Como adaptar meu perfil social para situações mais sérias?

Nos encontramos do outro lado! 😉 

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